Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Dica de leitura da série 'Pastor, posso ir?'
Fonte: Pão & Vinho
1 - "Meu pastor disse que se endividar é pecado e que cartão de crédito é instrumento do diabo. Ele fez um chamado uma vez e disse que as pessoas tinham que deixar seus cartões de crédito no altar e ameaçou com disciplina os que não obedecerem. O que você acha?"
Reposta: "Instrumento do diabo é esse senhor por controlar o rebanho e tratá-los como se fossem um bando de retardados mentais. A dívida realmente é uma forma de escravidão, e se você não consegue ter disciplina financeira para controlar-se no cartão de crédito, você deve desfazer-se dele o mais rápido possível. Mas lembre-se de duas coisas:
1) Se o seu olho esquerdo te faz pecar, arranca-o. Mas não exija que todos fiquem caolhos por sua causa. O cartão de crédito pode ser um problema para você, mas pode não ser para seu irmão. Muitos usam o cartão de crédito para emergências ou para fazer um pagamento à prestação necessário,como comprar uma passagem aérea, por exemplo. Portanto, não seja legalista e não julgue as pessoas por causa de uma debilidade pessoal sua, a exemplo desse pregador.
2) Desfazer-se do cartão de crédito ou cheque especial deve ser uma decisão sua e de mais ninguém. Toda forma de controle é satânica, jezabélica. Com presbíteros na casa de Deus, devemos aconselhar mas jamais impor certas coisas. Esse autoritarismo não tem respaldo bíblico. Pede para esse Muamar Kadafi gospel ler 1Pe5.2-3, onde o apóstolo diz que o presbítero deve apascentar o rebanho "não por força" ou "como tendo domínio sobre a herança de Deus", mas voluntariamente."
2 - "Dá para explicar melhor a sua interpretação de 1Pe5.2-3?"
Resposta: "Não é a 'minha' interpretação. O texto é bem claro: pastores não devem dominar o rebanho, com autoritarismo ou coação. A autoridade espiritual não deriva de nossas patentes eclesiásticas, essa horrenda herança constantina que as igrejas herdaram de Roma. Presbíteros no Corpo de Cristo devem conquistar o direito natural de opinar na vida daqueles A QUEM SERVEM, e PERSUADÍ-LOS em amor, jamais impor certas questões como esta do cartão de crédito. Outras situações, como questões morais, por exemplo, demandam uma medida mais enérgica SOMENTE SE o discípulo se recusar a se submeter ao conselho e abandonar o pecado. E ainda assim, sempre que tive que abordar alguém nesta situação sempre deixei claro que a pessoa precisava submeter-se não a mim, mas à Palavra de Deus. Portanto, estes coronéis neopentecostais estão com a bola muito inflada e precisam descer do tamanquinho. Tolo é quem tolera este tipo de manipulação."
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