Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Meu novo livro

A certeza de estar no caminho certo não tem preço. E a sensação de que "tem alguma coisa errada" ou "não pode ser só isso" de-sa-pa-re-ceu completamente. Saiba o que, como e por que minha vida mudou, por que saí do sistema religioso, por que guardo o sábado etc. Leia Libertação é teshuvah, blog-livro, continuação de Libertação é confissão de pecados.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

E a verdade nos liberta: o risco em não cumprir a Torah

Up. Publicado originalmente em 24/mar/2011

Sim, eu guardo o shabat, sigo Levítico 11 e celebro as festas que o Eterno estabeleceu. Se estiver errada, não perco nada. Mas se estiver certa, quem me condena vai se dar mal.

Quem pensa que não precisa cumprir a Torah está correndo um grande risco. Se no final descobrirmos que eu (e todos que querem cumprir a Lei) estava errada e que não deveria cumprir a Lei, eu não perderia nada, teria ganho apenas em qualidade de vida, porque cumprir a Torah é ter qualidade de vida, mas não creio que seria punida por ter buscado obedecer aos mandamentos, talvez até ganhe uns pontinhos a mais.

E não podemos anular parte da lei, como as religiões fazem. Se é pecado matar, roubar etc, então também é pecado não guardar o sábado, comer carne de porco e outros animais impuros e o mesmo com os todos os outros mandamentos. E esse é o meu questionamento, não se pode escolher os mandamentos, um é bom, o outro não é, isso não existe. 

E o Messias mandou obedecer a todos os mandamentos e não só os que eu gosto, essa é a questão. Resgatar a Torah, o Pentateuco, é isso, é resgatar os mandamentos que os homens inventaram que foram abolidos. E por que fizeram isso, por que rejeitaram alguns e adotaram outros?

E até que me provem o contrário, cumprir a Lei não é pecado. Aliás, pecado é não cumprir a Lei, como diz 1João3.4: "Quem peca é culpado de quebrar a Lei do Eterno, porque o pecado é a quebra da Lei" (se a sua versão não diz isso, leia outras várias versões e compare). E o Messias falou isso tão claramente, como em João14.15: "Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos", e em muitos outros textos parecidos.

Mas se eu estiver certa, quem não cumpre a Torah vai perder muito, muito mesmo. Vai arriscar? O risco é muito grande. Eu não arriscaria.

Culpado de TODA a Lei? Será?

Up. Publicado originalmente em 14/abr/2011

"Se vocês me amam, obedecerão aos [TODOS] meus mandamentos." João14.15
E "Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos [TODOS] seus mandamentos. Aquele que diz: 'Eu o conheço', mas não obedece aos [TODOS] seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele." 1João2.3,4


Um dos textos usados pelos que condenam os que querem cumprir a Lei, principalmente a guarda do sábado e a alimentação bíblica, é este: "Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente." Tiago2.10.

Basta uma lida rápida em todo o capítulo para entender que o texto foi completamente retirado do seu contexto e usado com sentido totalmente contrário pelos religiosos. Leia e você vai ver claramente que o texto está defendendo o cumprimento de toda a Lei.

Mas quero continuar pensando no argumento que usam para condenar quem entende que a Lei não foi abolida, porque o texto é usado como ameaça: "Ah, então você tem que cumprir TODA a Lei, porque se falhar em um só mandamento vai ser condenado".

Bem, se fosse seguir isso que eles inventaram que o texto fala, então ninguém deveria cumprir um só mandamento da Lei. Será que entendi direito? Se eles dizem que a pessoa não deve cumprir a Lei porque não pode falhar um só mandamento, então não deve cumprir nada.

Se é assim, então por que ensinam que não se pode adulterar, matar, roubar? Pelo entendimento que os religiosos têm do texto, a pessoa pode fazer tudo isso. Se não precisa guardar o sábado, então pode adulterar, cobiçar, fazer imagens de escultura etc etc.

Só me resta repetir: Teologia é o teólogo fingindo que explica e o povo fingindo que entende. Porque essa interpretação é impossível engolir e não passa pelo teste do contexto e da lógica.

‎"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos." João14.15. Mas é obedecer a TODOS os mandamentos, inclusive guardar o sábado e não comer animais impuros. Não se pode escolher alguns para obedecer e outros para ignorar. A Lei não foi abolida. Ou então rasgue o chamado Antigo Testamento e jogue fora. Ah, rasgue os evangelhos também e siga apenas a má interpretação e deturpação que fizeram das cartas de Paulo.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Liberte-se do sistema

"Escravidão é um condicionamento da alma - Condicionamento da alma é o que torna uma pessoa escrava. É como um lindo canário amarelo que viveu a vida inteira em uma gaiola e que decidiu permanecer na gaiola, mesmo depois que a porta da gaiola foi aberta.
Religião, sistemas, tradições, culturas, métodos e crenças condicionam as almas dos homens.
Liberdade - Ninguém consegue usufruir a liberdade se ele/ela estiver limitado a um sistema. Isso se aplica a todos os aspectos da vida." Josimar Salum

Liberdade!

♫♫"Eu sou como a borboleta
Tudo o que eu penso é liberdade"♫♫

13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura! Quem dera fosse...

Up. Publicado originalmente em 13/maio/2012




"Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País..."


Tenha havido??????? Ainda há... Ah, se fosse verdade, se realmente houvesse liberdade, mas infelizmente ainda temos escravos modernos, "funcionários" explorados e trabalhadores vivendo como escravos. Queria uma outra princesa Isabel!!!!!!!!!!!!!!!

"Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!"


"A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava 'a extinção gradual do elemento servil'.

Foi assinada por Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da Silva. O Conselheiro Rodrigo Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de 'Gabinete de 10 de março'. Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.

O projeto de lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado à Câmara Geral, atual Câmara do Deputados, pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva, no dia 8 de Maio de 1888. Foi votado e aprovado nos dias 9 e 10 de maio de 1888, na Câmara Geral.

A Lei Áurea foi apresentada formalmente ao Senado Imperial pelo ministro Rodrigo A. da Silva no dia 11 de Maio. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi votada e aprovada, em primeira votação no dia 12 de maio. Foi votada e aprovada em definitivo, um pouco antes das treze horas, no dia 13 de maio de 1888, e, no mesmo dia, levado à sanção da Princesa Regente.

Foi assinada no Paço Imperial por Dona Isabel e pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva às três horas da tarde do dia 13 de maio de 1888.

O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888.

O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. O último país do mundo a abolir a escravidão foi a Mauritânia, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n.º 81.234." (Wikipedia)


BANZO NEGRO

Negro clama liberdade,
Negro clama liberdade,
Negro clama liberdade,
Negro não sabe o que é dor!
Negro não tem alma não,
Assim, dizia o feitor...
Com seu chicote na mão,
Malvado banzo me mata,
Quero a Pátria voltar,
Na minha terra sou livre,
Qual avezinha no ar.
Negro, negrooooooo!
Negro, negrooooooo!


Veja mais sobre escravidão e liberdade:

Trabalho escravo em imagens
Confira registros feitos das condições degradantes a que pessoas foram submetidos no país nos últimos 12 anos (clique e veja)

Lei Áurea, 125 anos: a “reinvenção” do trabalho escravo no Brasil
"A cada ano, milhares de trabalhadores pobres são recrutados para trabalhar em fazendas, carvoarias, canteiros de obras e oficinas de costura e, posteriormente, submetidos a condições degradantes de serviço ou impedidos de romper a relação com o empregador. Não raro, permanecem sem poder se desligar do empregador até que terminem a tarefa para a qual foram aliciados, sob ameaças que vão de torturas psicológicas a espancamentos e assassinatos. No Brasil, essa forma de exploração é chamada de trabalho análogo ao de escravo, escravidão contemporânea ou nova escravidão, prevista como crime no Código Penal (artigo 149), com pena de dois a oito anos de reclusão." Continue lendo.

Aos 125 anos da abolição, historiadora defende importância de combate à escravidão contemporânea
Para a professora Angela Maria Gomes, associar a escravidão antiga à sua forma contemporânea dimensiona de modo claro a violência contra a dignidade humana (continue lendo)

Dia das mães, o que comemorar?

Up. Publicado originalmente em 10/maio/2012

Tem P.S. no final.
Leia também Não use seus filhos como (des)culpa para não sair do sistema

"A vara [disciplina] da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe." Pv29.15

Bem, quem me conhece sabe que sou do contra mesmo e já falei aqui várias vezes que não comemoro dia disso, dia daquilo. Aliás, todo dia é dia de alguma coisa e cada vez inventam mais dias para o povo comemorar. As datas com grande apelo comercial, então, tenho horror a elas. E Dia das Mães é um que não teria muito o que comemorar, se eu comemorasse. Sei que estou correndo o risco de ser queimada na fogueira de vez, mas não posso mesmo comemorar este dia e não vou me calar, preciso desabafar.

Como educadora que já atuou tanto no sistema educacional formal quanto no sistema religioso, e como ex-mãe adotiva, posso dizer por experiência própria que as crianças gostam de disciplina, elas gostam de quem as corrige e educa e sempre tive bom relacionamento com meus alunos e pupilos, mesmo com meu estilo Supernanny de ser, aliás, sei que eles gostam de mim exatamente por isso, por eu ser muito exigente. Mas as mães, ah, as mães, elas me irritavam profundamente, e continuam irritando.

Sei que sou uma grande exceção, mas para mim a mãe foi roubada do seu papel de educadora, a mulher foi roubada de seu papel de líder do lar, e a consequência é a sociedade podre em que somos obrigados a viver hoje. As mães abandonaram os filhos e terceirizaram a educação e o resultado está aí, para quem quiser ver.

Realmente, como posso comemorar se são estas mães que vejo por aí:
  • Mães que não precisam, mas insistem em trabalhar fora, em nome de uma maldita realização profissional. Não estou falando das mães que realmente precisam, que lutam sozinhas para criar seus filhos e fazem isso com muito suor e honra. E a essas os filhos valorizam, ajudam e entendem. Mas estou falando da mãe que dá mais valor a sua carreira profissional do que aos filhos, e pensa que pode comprar os filhos com presentes caros e que isso vai compensar a falta de atenção e carência afetiva. 
  • Mães que não ensinam boas maneiras a seus filhos, não ensinam a falar “por favor”, “obrigado”, “com licença”, não ensinam a comer de boca fechada, a se comportar à mesa. O resultado disso são crianças e depois adolescentes e adultos completamente egoístas e orgulhosos, porque pedir “me passe o sal, por favor” é o melhor aprendizado de humildade que conheço. 
  • Mães que deixam seus filhos, às vezes bebezinhos ainda, beberem refrigerante, comerem biscoitos industrializados, principalmente os do tipo “isopor”, por pura falta de pulso de dizer “não”, e por pura preguiça de fazer uma alimentação saudável. Ou seja, dão veneno para seus filhos sem um pingo de dor na consciência. 
  • Mães que deixam seus filhos ficarem viciados em jogos eletrônicos, em TV, em computador, porque as "babás eletrônicas" deixam os filhos ocupados e elas ficam livres para cuidarem dos interesses delas. Ou mães que deixam crianças pequenas assistirem a novelas e a filmes inadequados, porque elas não querem abrir mão dessas coisas também.
  • Mães que só falam com os filhos asperamente, sem carinho. E quando eles pedem um pouquinho de atenção, elas gritam: “Agora não, estou ocupada, ou estou conversando, ou folheando uma revista”. Infelizmente é isso que vejo e meu coração dói pelas crianças. 
  • Mães que não conversam, não brincam, não desenham, não pintam com seus filhos. Não estimulam a criatividade deles, não ensinam nada, nem letras, nem números etc, deixam que apenas a escola cuide disso. Já trabalhei com crianças de sete anos que não sabiam os dias da semana nem o bairro em que moravam. Inacreditável. E outra criança com quatro anos que não sabia contar até 20 e não conhecia pelo menos os números de 1 a 9, porque a criança ainda não estava na escola e a mãe simplesmente não ensinava nada.
  • Ah, e por falar em escola, mães que colocam filhos bebês em creches e escolas, completamente sem necessidade. Que necessidade tem uma mãe que não trabalha fora de colocar um filho de seis MESES em uma creche, ou um filho de dois anos na escola? Ah, me poupe desse discurso ridículo de que a criança precisa se socializar, só acredita nisso quem quer ou acha conveniente.
  • Mães que só pensam nelas na hora das compras, para elas é tudo do bom e do melhor, mas para os filhos, qualquer coisa serve. Antigamente mãe era sinônimo de amor incondicional, a que deixava de comer para que os filhos pudessem se alimentar, a que deixava de comprar presentes para si para comprar para os filhos. Mas hoje, que amor é esse? Ah, por favor, me ame menos.
  • Ah, e um tipo de mãe mais irritante é a que compra roupas de piriguete para as meninas pequenas, e depois quando elas chegam na pré-adolescência e daí para a frente não querem saber de usar roupas decentes, mas o incrível é que são as mães que compram as roupas para as filhas, isso é que eu não entendo, nunca vou entender.
  • Mães que não dão limites, mães que não disciplinam, mães que deixam a criança fazer o que quer, mães que não ensinam a criança a respeitar os mais velhos, mães que cedem às pirraças dos filhos, mães que mentem para seus maridos e os filhos sabem, e mentem para seus filhos pequenos e depois reclamam que seus filhos estão mentindo muito, mães que não oram pelos e com seus filhos, não ensinam sobre o Eterno, não obedecem ao Eterno e querem que seus filhos obedeçam a elas... Ah, e a lista é infinita, melhor parar por aqui.
  • E não adianta assistir a Supernanny todo sábado e não praticar o que ela ensina.
Enfim, podem preparar a fogueira, nem ligo, mas que não tenho o que comemorar no Dia das Mães do mundo moderno, não tenho mesmo. Eu sei que dá trabalho fazer o certo, mas vale tanto a pena, se elas soubessem... Pronto, falei.




P.S.: Indústria assassina. Pais assassinos

Descobri que sou pouco chata quando brigo com um pai ou uma mãe que dá refrigerante e outras porcarias para os filhos, inclusive para os bebês. Na verdade devia chamá-los de assassinos. Indústria assassina. Pais assassinos. Porque são os pais que compram...

Comentário da minha amiga no Facebook:
"Se nos deixarmos seduzir por essa indústria de porcarias e venenos, mataremos nossos filhos! E o pior é que isso acontecerá muito antes do que imaginamos... Não podemos fechar os olhos para esta realidade ou sangue INOCENTE recairá sobre as nossas cabeças. ACORDEM, PAIS!!!!!!"

Assista ao vídeo abaixo e veja o quanto de gordura e açúcar seu filho consome nos produtos industrializados. Você também pode baixar para ver depois em família, com seus amigos, e ajudar a divulgar. Veja como baixar na página oficial do filme.