Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Avaliação pós-euforia das manifestações: continuo sendo contra

Tem P.S. no final.

Tenho acompanhado as repercussões na mídia e nas redes sociais e tenho lido diversas opiniões sobre a onda de manifestações populares pelo Brasil e continuo acreditando em teoria da conspiração, continuo condenando a hipocrisia da população, continuo sem esperança de que alguma coisa mude de fato, e continuo horrorizada com a falta de educação liberada tanto nas ruas quanto na internet, não consigo entender as ofensas cruéis e as piadas vulgares com os nomes dos políticos que ainda são seres humanos. Mas tenho algumas considerações e acréscimos com as novas informações e observações desde que expliquei por que sou contra as manifestações.

Enfim, os líderes das manifestações apareceram e assumiram a convocação dos protestos. Eu nunca tinha ouvido falar sobre “Juntos” ou MPL, que existe desde 2005, ou então cochilei no meio do filme e perdi alguma coisa. E eu nem sabia que havia um grupo que lutava por transportes públicos com tarifa zero, “gratuitos”, ou melhor, pagos pelos impostos que os governos recolhem. Não faço ideia de onde surgiu essa utopia de passe livre nos transportes públicos. Sempre entendi que o “público”, nesse caso, quer dizer para todos ou não-particular, e não público como sinônimo de gratuito. E fiquei pensando no perigo de uma ideia assim ser aprovada, porque seria mais um passo para a instalação oficial do socialismo no Brasil, o governo sendo dono de tudo e dando de “graça” tudo que o povo precisa, e então ninguém poderia mais reclamar da qualidade do transporte, já que seria “gratuito”. Já não bastam as bolsas-quase-tudo? Eu, heim, estou fora disso, eu quero é ter dinheiro para pagar a minha passagem nos transportes.

Se o MPL queria realmente apenas reclamar do aumento das tarifas, parece que o tiro saiu pela culatra. É bem provável, como estão dizendo, que todos os orquestradores do movimento tenham sido pegos de surpresa quando o povo roubou a cena e tomou os protestos para si e começou a reivindicar outras mudanças que não estavam na pauta do MPL. Acredito que a população aproveitou as manifestações por causa do aumento das tarifas de ônibus – e penso que a maioria não estava nem aí para esse assunto –, e foi para as ruas desengasgar tudo que estava entalado há anos. O MPL cutucou o vespeiro e não teve mais controle sobre as vespas. E o que vimos foram socialistas recalcados e violentos enrustidos saindo do armário, e uma população alimentada com anos de denúncias de corrupção nos governos liberando toda sua frustração por meio de gritos de guerra e infelizmente muitos atos de vandalismo. E pelo que tenho lido nas redes sociais, meu sentimento é de muitos que não depredaram estavam aprovando os depredadores, como torcedores de MMA, sedentos de sangue e se sentindo vingados. Uma grande desopilação coletiva.

Observei que as redes sociais foram para as ruas. As manifestações foram um reflexo do que acontece no mundo virtual, as mesmas frases, os mesmos gritos, as mesmas piadas, e até a mesma linguagem, como cartazes com hashtag. Só que no mundo virtual não há repressão policial, o povo fala o que quer, e fala mesmo, xinga, ofende, ataca agressivamente a pessoa e não o sistema, incita abertamente o ódio, o preconceito, há piadas de extremo mau gosto, vulgares. Fico estarrecida com o nível de “coragem” que as pessoas têm em ofender governantes e celebridades nas redes sociais, como se ninguém estivesse lendo. E atribuo essa coragem à impunidade, porque se fossem processados ou punidos, não haveria tantos corajosos assim. Mas quando levaram isso para o mundo real e quebraram patrimônio público real, aí foi outra história, é óbvio que haveria repressão policial.

E já que falei sobre os policiais, acredito que possa ter havido exagero, mas os policiais estavam fazendo o trabalho deles, e a polícia “despreparada” passou por tudo isso e apenas uma pessoa morreu supostamente em consequência da ação direta deles, em Belém, PA.

E já que falei dos mortos, estou até agora decepcionada com o descaso que vi com as vítimas dos protestos. Apenas um dos meus amigos do Facebook falou alguma coisa sobre o jovem que morreu em Ribeirão Preto, SP, e mesmo assim alguns dias depois. Ninguém mais falou nada, absolutamente nada. Postei três vezes o mesmo texto sobre os mortos – que até hoje eram dois, mas infelizmente mais duas pessoas morreram atropeladas hoje – e pouquíssimas pessoas curtiram as postagens. No Twitter muita gente falava sobre o assunto, mas no Facebook, era como se nada tivesse acontecido. Tenho visto muitos protestos quando matam um cachorro, mas quando duas (agora já são quatro) pessoas morrem, ninguém fala nada.

E já que falei das redes sociais de novo, as manifestações revelaram mais o perigo da internet, em que todos que quiserem podem manipular informações. Tenho visto cada absurdo sendo publicado nas redes sociais. Tanta gente com diploma que continua compartilhando informações falsas e deturpadas, apesar de alguns poucos tentarem em vão esclarecer. Uma pessoa publica uma lista com cinco itens, logo em seguida outro publica a mesma lista, só que acrescida do sexto item. As informações são compartilhadas sem o menor senso crítico, as pessoas acham engraçado, e compartilham. Vergonha alheia, vergonha da minha classe e vergonha dos religiosos.

Enfim, as manifestações e as redes sociais despertaram o que há de pior nas pessoas, como falta de educação, crueldade, violência, mentiras, falta de senso crítico. Fiquei decepcionada com pessoas que considerava sérias e esclarecidas, mas que deixaram o seu pior lado fluir nas redes sociais. E de novo eu pergunto: como têm coragem de reclamar dos políticos?

Tenho também que dizer que a culpa realmente é dos governos, porque não quiseram ver os sinais e subestimaram a ira da população. Se houve alguém dos governos orquestrando tudo isso e achou que seria apenas uma coisa pequena, aí cancelariam o aumento das tarifas e tudo voltaria a ser como antes, enganou-se redondamente. E tudo porque os governos se recusaram a ouvir a voz do povo, que sempre reclamou e reclama diariamente. A mídia dá voz ao povo, mas o governo preferiu não escutar. As redes sociais estão cheias de reclamações, denúncias, gritos de socorro todos os dias, mas os governos ignoraram tudo isso. E ignoraram também o recado nas últimas eleições, não deram importância ao enorme número de votos nulos e ausentes.

Tenho que concordar quando as pessoas gritam contra a ditadura, porque apesar do entendimento delas ser diferente do meu, para mim existe uma ditadura velada no Brasil, quando os governos resolvem decidir tudo sozinhos, quando eles demonstram ter medo de plebiscitos, não consultam o povo para nada, a não ser nas eleições. Ah, sim, houve “recentemente” o plebiscito sobre o armamento, mas foi um fato tão raro, e acho que não gostaram do resultado, porque nunca mais convocaram plebiscito para nada. E os governos ignoram os abaixo-assinados com milhões de assinaturas que o povo envia pedindo providências e se posicionando contra muitas ações e propostas dos políticos.

Os políticos deveriam também ter prestado atenção ao número alarmante de reclamações dos serviços privados, das empresas privadas, de produtos com defeito. O povo está cansado de ter seus direitos desrespeitados por empresas como as prestadoras de telefonia, as campeãs em reclamações. Deveriam ter prestado atenção nesses números. Eu acredito que a ira do povo descarregada nas manifestações foi também devido a esse grito sufocado há tanto tempo.

Sim, a culpa é também da Rede Globo, porque denuncia diariamente a corrupção, o dinheiro nas cuecas e nas meias, a falta de qualidade dos serviços de saúde, educação, transporte, fornecimento de água, coleta de esgoto, divulga o impostômetro.  Eu vejo isso todos os dias. Agora eu entendo o complô contra a Rede Globo. Querem calar as denúncias e promover um boicote para que a população não assista o canal e não receba esse tipo de informação. E o povo que assiste vai ficando a cada dia mais insatisfeito com a situação, fica sabendo que paga impostos tão altos e não têm o retorno nos serviços básicos. Se os governos tivessem prestado atenção direitinho, teriam visto que quando acontece um problema em um hospital ou posto de saúde, ou quando falta água etc etc a população telefona para a imprensa. Virou até uma ameaça: “Vou chamar a imprensa”. Eu já vi isso acontecer. Por isso querem calar a Rede Globo, porque é a que tem maior alcance, por ter a maior audiência.

Agora, se eu acredito que as coisas vão mudar? Não, ainda não acredito. Porque já disse e repito, os políticos saem do meio do povo, e se o povo não mudar de mentalidade, os futuros políticos vão ser o reflexo do jeitinho brasileiro da sociedade. Também não acredito em mudança porque já vi um filme parecido com esse. Na década de 1990 a população reclamava muito dos serviços públicos e privados de má qualidade. Então surgiram muitos cursos de qualidade no atendimento ao cliente, falava-se muito sobre isso na mídia, e até que houve uma pequena mudança, por uns poucos anos, mas logo tudo voltou a ser como era antes, quer dizer, ficou pior ainda do que era. Por quê? Porque o povo não teve a educação que vem de berço, porque as famílias deixaram a educação de base por conta das escolas.

E não acredito mesmo em mudança quando vejo que já elegeram um novo Salvador da Pátria, um novo Sassá Mutema. Realmente o povo não aprende. Continua acreditando que uma única pessoa vai salvar o Brasil. Mas isso que eles querem só poderia acontecer com uma ditadura ou reinado, porque no atual regime político o presidente não decide sozinho. Então, o povo quer uma ditadura democrática? Ah, tá, entendi.

Recomendo a leitura dos excelentes textos do Reinaldo Azevedo:
Por que eu digo “não” 1
Por que eu digo “não” 2
Por que eu digo “não” 3

P.S.: Um liberal que não se deixou seduzir pelo “povo na rua”: Ou: “Acordem enquanto é tempo!”
Rodrigo Constantino é economista. E é um liberal. É dos poucos que não cederam à tola tentação do “povo na rua”. Assistam ao vídeo. (Reinaldo Azevedo)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Brasileiro reclama de quê?

Quando leio pessoas criticando políticos, lembro deste texto e publico novamente para reflexão, bem apropriado em época de eleição.

Publicado originalmente em 5/mar/2010

Sei que este email está correndo pela internet, mas não poderia deixar de publicá-lo aqui. Falo isso há muito tempo. Até publicaram uma cartinha que mandei para o jornal. Teria mais um monte de itens para incluir na lista. Pior é que muitos que se dizem religiosos fazem tudo isso aí. Pois é, precisamos de arrependimento coletivo urgente. Recebi sem autoria, perdão.


"O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcóolica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma
mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!"

domingo, 16 de junho de 2013

Para recordar - Diretas 18

"Ter opinião é uma coisa. Ser desinformado, ter preconceito por ignorância do assunto, julgar sem ouvir os dois lados. Ah, são coisas bem diferentes."

"Tenho uma coleção de árvores plantadas em vasos e algumas nasceram de sementes que plantei. E é muito interessante observar a diversidade na natureza. Amo isso. Todas são árvores, mas cada uma com seu estilo, seu jeitinho e principalmente sua diferença de crescimento. Por exemplo, há uma que plantei a semente há sete meses, e ela já está com mais de dois metros de altura, enorme, e com muita dó tive que poder, porque chegou ao teto da varanda. E há outra que plantei há quase um ano e não passou de 20 cm. A natureza é linda com toda sua diversidade e variedade. É muita criatividade. E tem gente que ainda tenta limitar o Eterno."

"Odeio incoerência, então digo de novo: 'Só para lembrar aos militantes de plantão, Levítico fica no que vocês chamam de Antigo Testamento, bem como a ordem para não comer porco, camarão, a ordem para guardar o sábado e outros tantos mandamentos que vocês resolveram ignorar. É incoerência usar só o que é conveniente. Se você não cumpre Levítico 11 ou Levítico 23.3, por que faz campanha para que Levítico 18.22 seja obedecido? São textos do mesmo livro, fazem parte da mesma Lei (Torah)'."

"Chame como quiser: prêmio e castigo, carma, lei do retorno, consequências, justiça divina, recompensa... Tanto faz, o resultado é o mesmo: colhemos o que plantamos. E 'quem semeia vento, colhe tempestade'."

"Tenho tanto medo pelas pessoas que pedem justiça quando alguma tragédia acontece em suas vidas. Será que elas sabem mesmo o que estão pedindo? Prefiro pedir misericórdia para mim, sempre. E para quem comete injustiça, peço por arrependimento."

"Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. O que me impressiona é que um simples raciocínio lógico, apenas isso, derruba vários dogmas do sistema religioso, mas as pessoas preferem não pensar. Parece que a lavagem cerebral foi bem feita."

“Entretanto, quando o vigário te falar dessas coisas, pergunta-lhe um pouco por que, vós que trabalhais só tendes a sopa como alimento, enquanto ele, que permanece o dia todo sem fazer nada, come bons frangos assados com seus sobrinhos. pergunta-lhe ainda por que ele está sempre com os ricos, e só vai à vossa casa para tomar algo; por que ele dá sempre razão aos senhores e aos policiais, e por que, em vez de tirar da pobre gente o pão da boca sob pretexto de rezar pelas almas dos mortos, ele não se põe a trabalhar a fim da ajudar um pouco os vivos e deixar de ser peso morto para os outros.” Pedro, de Malatesta

"Parafraseando (já que não tenho bichos de estimação, a não ser 'meus' passarinhos que visitam minha varanda): Quanto mais eu conheço o ser humano (ou seria cerumanu?), mais gosto das minhas plantinhas e árvores. Semana de notícias tristes e decepcionantes."

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O bom leitor e o mau leitor

Up. Publicado originalmente em 2/fev/2011

O Bom leitor
O bom leitor lê rapidamente e entende bem o que lê. Apresenta habilidades e hábitos como:
- Lê com objetivo determinado.
- Lê unidades de pensamento.
- Tem vários padrões de velocidade.
- Avalia o que lê.
- Possui um bom vocabulário.
- Tem habilidades para conhecer o valor do livro, dá valor ao livro.
- Sabe quando deve ler um livro até o fim, quando interromper a leitura.
- Discute frequentemente o que lê com colegas.
- Adquire livros com frequência e cuida de ter sua biblioteca particular.
- Lê assuntos vários.
- Lê muito e gosta de ler.

O Mau leitor
O mau leitor lê vagarosamente e entende mal o que lê. Tem hábitos como:
- Lê sem finalidade ou apenas por ler.
- Lê palavra por palavra, ou vagarosamente.
- Só tem um ritmo de leitura.
- Acredita em tudo o que lê.
- Possui vocabulário limitado.
- Não possui nenhum critério técnico para conhecer o valor do livro.
- Não sabe decidir se é conveniente ou não interromper uma leitura.
- Raramente discute com colegas o que lê.
- Não possui biblioteca particular.
- Está condicionado a ler sempre o mesmo assunto.
- Lê pouco e não gosta de ler.

Autoria desconhecida
Fonte: Livros só mudam pessoas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Se você está 'forever alone'

Conselho da tia Débora:
Em dia de forever alone, acredite MAIS no "antes só do que mal-acompanhado", e MENOS no "é impossível ser feliz sozinho".

Mas já que vai se render à ditadura do comércio, a todo esse blá-blá-blá de dia disso, dia daquilo, pelo menos dê flores PLANTADAS, e não as cortadas, tenha dó das lindinhas que não fizeram nada de errado e são arrancadas brutalmente da sua fonte de vida. ODEIO FLORES CORTADAS DE SUAS PLANTAS, acho crueldade e dinheiro jogado fora. Pronto, falei.


Fotos retiradas da internet.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Mais sobre a corte

Up. Publicado originalmente em 14/jul/2008

Náufrago em um Mar de Amor
Ed Silvoso

"Eu me lembro perfeitamente do dia em que, quando adolescente, vi uma cena que mudaria minha vida.

Logo depois de me tornar cristão, fiz um pacto com Deus. Eu disse a Ele que não queria me relacionar com uma série de garotas para descobrir aquela com quem eu deveria me casar. Ao contrário, estava disposto a esperar que Ele me dissesse quando a garota certa chegasse. Não foi fácil, mas mantive minha promessa. Da mesma forma que os atenienses oravam para o deus desconhecido, eu orava pela garota desconhecida que Deus tinha para mim.

Uns dois anos depois, um amigo me mostrou uma foto de uma família composta por muitas meninas. De repente eu senti o Senhor dizer para mim: "A garota da direita, embaixo, é quem eu tenho para você". Eu imediatamente fui buscar uma lente de aumento e disse a Deus que Ele tinha um excelente gosto!

Independentemente de quão empolgado eu tenha ficado, podia fazer muito pouco a respeito porque a menina morava em outra província, a centenas de quilômetros, e ela ia a uma igreja que pertencia a uma denominação antagônica à da minha igreja.

Mesmo que ela morasse em minha cidade ou que nós pudéssemos nos comunicar naquele tempo, o namoro entre cristãos na minha Argentina era um processo muito complexo. Um potencial pretendente precisava ser convidado para uma visita social, e isso requeria um representante. Caso a garota gostasse dele, ele teria que pedir permissão aos pais dela para iniciar o namoro. Se tal permissão fosse concedida, o máximo que se conseguiria de início seria segurar nas mãos, até que se obtivesse permissão para ir além. Pensando racionalmente, as chances que eu tinha de ter qualquer tipo de relacionamento com ela eram quase inexistentes.

No entanto, Deus tem uma maneira de sempre cumprir a Sua vontade. Juan Carlos Ortiz5 ia se casar com a irmã da garota da foto, e eles decidiram fazer a cerimônia civil na minha cidade. A família toda deveria vir. O que eu não sabia é que mais ou menos ao mesmo tempo em que eu recebia a mensagem de Deus, aquela garota via uma foto de nosso grupo de jovens e sentia Deus dizer: "O garoto alto, de jaqueta de couro preta, é quem Eu tenho para você". Quando ela veio para a cidade, nós dois ficamos estudando um ao outro, sem nem imaginar a reciprocidade daquela ação!

No dia em que ela chegou, fui até a casa do pastor para fazer uma visita "espontânea", e lá estava a tal garota. No momento em que olhei dentro de seus olhos verdes fiquei totalmente submerso naquele mar de esmeraldas. Seus cabelos eram como uma montanha de ouro. Seus dentes perfeitos, cercados por lindos lábios e flanqueados por covinhas, adicionavam uma moldura incrível àquela figura magnífica. Sua voz era um contralto sussurrado e, quando ela pegou o violão e começou a cantar, senti como se tivesse sido transportado para o céu.

Ela tocou meu coração de um modo que nada nem ninguém havia feito antes. Eu sabia que deveria existir um rio de amor, mas não tinha a menor idéia de quão poderoso ele poderia ser, até que invadiu minha alma. Aquele dia mudou a minha vida para sempre. Mesmo que ainda tenha levado sete anos para que estivéssemos juntos no altar, no primeiro dia em que vi aquela garota fiquei absolutamente preso a ela. Todas as minhas emoções ficaram cativas às dela. Era como se eu tivesse olhado para o sol do meio-dia e não conseguisse mais ver ninguém. Um oásis de romance começou a fluir de minha alma.

Mais uma vez, como em inúmeras outras vezes desde o começo do mundo, uma mulher tocou e mudou um homem para sempre. Aquela garota, que eu vi primeiro em uma fotografia, é agora minha mulher, Ruth. Juntos nós temos construído um ninho onde quatro lindas filhas, Karina, Marilyn, Evelyn e Jesica, nasceram e cresceram."

Extraído do livro Mulher, a arma secreta de Deus.

Corte X namoro

Todos que me conhecem sabem que sou defensora da corte. Os livros de Eric e Leslie Ludy estão sempre na minha lista de indicações e presentes (Sua perfeita fidelidade e Romance à maneira de Deus, http://www.udf.org.br/).

quarta-feira, 5 de junho de 2013

As festinhas e o desespero por público nas igrejas

Up. Publicado originalmente em 5/ago/2009

Há um movimento mundial de insatisfação com o sistema religioso institucional, da forma como é feito hoje. E esse movimento está levando muitas pessoas a viverem como grupos caseiros, com reuniões livres e com poucas pessoas. Esse é um fenômeno mundial e se você pesquisar sobre o assunto na internet vai ficar surpreso com tantos resultados. Sua instituição pode estar vazia por causa desse momento que a humanidade está vivendo.

Particularmente creio que esse sistema religioso vai ser desmontado mesmo, como muitos estão dizendo. E estou vendo isso através de histórias de instituições vazias e outras fechando. Conheço muitas pessoas insatisfeitas com o sistema. Algumas têm coragem de largar tudo e viver em grupos caseiros, mas muitas ficam mudando de religião, tentando encontrar algo que elas nem sabem o que é ou se existe.

Penso que a religião que não buscar uma alternativa diferente vai fechar as portas. Esse modelo de culto cânticos+sermão já está ultrapassado. E o que está mais ultrapassado são as festinhas. Os grupos estão desesperadas por público, aí fazem festinhas, festinhas, festinhas, festinhas. E a agenda fica lotada, as pessoas ficam sobrecarregadas e entram em um ativismo sem fim. E a família fica de lado.

Os grupos aqui no Rio estão tão desesperadas por público que quase todas fizeram festas juninas este ano, com tudo que acham que têm direito, bandeirinhas e roupas de caipira. Virou uma praga. Isso é o desespero, como disse uma amiga. Trazem uma festa pagã e pensam que assim vão atrair as pessoas.

As pessoas estão com sede do Eterno e não de festinhas. Elas querem o sobrenatural. Querem a cura para suas enfermidades e solução para seus problemas. Querem um evangelho que funcione e não um clube para sociabilidade.

Sobre a praga do mês de junho

Up. Publicado originalmente em 19/06/2009

"Heresia é fazer festa junina com outro nome – da roça, do milho etc – e achar que não é a mesma coisa. E ainda pintar dente de preto (maldição de doença), usar remendos na roupa (maldição de pobreza) e falar errado (maldição de burrice)." Em Heresia

Quando eu era criança, ninguém tinha dúvida se deveria ou não participar dessas festas. Agora é mais um tópico para o time do relativismo. E os outros grupos religiosos que antes criticavam e condenavam resolveram fazer festas com nomes diferentes e desculpas diferentes, mas no fundo é tudo igual. E isso virou uma praga, difícil encontrar quem não faz.

E assim fico imaginando a cabeça das crianças que ainda não têm discernimento. Elas pensam que as festas são todas iguais, então, qual o problema de ir em outra pagã? Para elas não há diferença. E daqui a alguns anos – se ainda houver tempo para isso – as pessoas vão pensar que era desde a época do Novo Testamento. Muitos até vão encontrar um versículo que justifique isso. E vão acreditar que sempre foi assim. E aí temos um exemplo atual de como uma festa pagã vira santa e de como heresias viram verdade de uma geração para outra facilmente.


Encontrei este excelente texto, com uma pesquisa clara e decidi indicar sua leitura.

Festa junina – inofensiva ou não?
Todo mês de junho é a mesma coisa, a maioria das escolas põe lenha na fogueira para as crianças entrarem no clima da festa junina. Dei-me conta de que precisamos falar mais sobre os significados desta festa ao saber que algumas crianças da igreja estavam planejando participar delas, elas conversavam na sala da EBD: Leia mais.


Outros da série:
Jantar de gala: profetizando bênçãos
É por estas e outras que sou sem-igreja
Festas bíblicas X festas pagãs: benefício da dúvida
Ovos de Páscoa
Não há tempo para distrações
Abba Press lança Cristianismo Pagão?