Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Shabat, é possível guardar e prosperar?


Era uma vez um barbeiro. Ele tinha um filho. O pai ensinou a profissão ao filho. O filho aprendeu a arte do pai e abriu uma barbearia no mesmo bairro da barbearia do pai. O filho guardava o sábado e não abria a barbearia. O pai criticava, mas o filho só abria as portas após o pôr-do-sol no sábado e fechava mais tarde que os outros estabelecimentos E apareciam muitos clientes atrasados, que não conseguiam cortar o cabelo durante o dia, e sua barbearia ficava cheia no sábado à noite. A barbearia do pai continuava pequena, como sempre foi. A do filho crescia e ele precisou contratar funcionários. O filho prosperava. Prosperou tanto que abriu um salão de beleza para sua esposa. E os dois ficam cheios de clientes. Mesmo não abrindo aos sábados.

Moral da história: quem disse que quem guarda o sábado vai à falência não conhece essa história verídica.

Foto: De Bonis

Como são felizes os que obedecem

"Álef. Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Eterno! Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos e de todo o coração o buscam! Não praticam o mal e andam nos caminhos do Eterno. Tu mesmo ordenaste os teus preceitos para que sejam fielmente obedecidos. Quem dera fossem firmados os meus caminhos na obediência aos teus decretos. Então não ficaria decepcionado ao considerar todos os teus mandamentos. Eu te louvarei de coração sincero quando aprender as tuas justas ordenanças. Obedecerei aos teus decretos; nunca me abandones." Salmo 119.1-8

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Criança aprende, idoso desaprende

De todas as coisas que fiz na vida, de todas as pessoas que cuidei, a tarefa de cuidar de idoso é a mais difícil e mais solitária. O desgaste emocional é enorme. O mais difícil é equilibrar a honra aos pais com a inevitável bronca. E a solidão é assustadora. Os parentes não visitam, não telefonam. Hoje entendo que as visitas ao idoso são mais para aliviar a carga do cuidador. E todos que passam pela situação falam dos mesmos dramas e parece que as famílias são todas iguais. Impressionante que a história é a mesma, e uma delas é que há muitos filhos, mas só um ou dois cuidam... Não sei se o galardão é maior para quem cuida, ou se diminue quando perde-se a paciência. Acho que o saldo vai ficar zerado. É só um desabafo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Meu ajudante preferido

Ontem meu sobrinho de dois anos veio me visitar e resolveu me ajudar na horta. Tive que deixar, kkkkk. E hoje limpei o chão, que ficou cheio de terra, kkkk. Mas uma ajuda assim não se recusa e não tem preço. Lindo.

Foto: G. Negrini

sábado, 25 de julho de 2009

Sensacional ideia para casamento

O Youtube não permite mais a incorporação, mas você pode assistir direto no site.

Vídeo que mostra noivos entrando dançando na igreja vira hit na web
'Era algo que eu sempre pensei em fazer', disse a noiva Jill Peterson.
Até as 17h deste sábado, vídeo tinha recebido quase 5 milhões de visitas. Leia mais em G1

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vigiados 24 horas por dia

Notícia exibida hoje no RJ TV, Painéis eletrônicos mostram tempo médio de viagem a motoristas, pode ser interessante para o trânsito, mas este trecho indica que seremos vigiados 24 horas por dia: "O serviço, que é inédito no país e usa uma tecnologia nacional, funciona a partir de um sistema que lê automaticamente a placa dos carros e estabelece quantos minutos eles demoram para chegar ao destino informado."

domingo, 19 de julho de 2009

Na lama do pecado

Não sei quem é o autor e não consigo achar onde li,
mas a frase é ótima:

"Só porque o homem foi feito de barro não precisa ficar charfundando na lama do pecado."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Leia em Sementes para pais, mães e educadores...

Que notas são estas?
"Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável: 'Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?' Leia mais e veja a charge.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sacrificar ou idolatrar?

“Ou sacrificamos ou idolatramos nossos sentimentos”.
“Não estamos falando de ter medo do Eterno e viver debaixo de uma opressão religiosa, mas da graciosidade de se ter a disposição íntima de viver de acordo com o senhorio e a soberania do Eterno, amando o que o Eterno ama e aborrecendo o que ele aborrece”.
Marcos de Souza Borges Coty, em A Face oculta do amor

quarta-feira, 15 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Entreguem-no ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva

"Quando tiverem separado o dízimo de tudo quanto produziram no terceiro ano, o ano do dízimo, entreguem-no ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que possam comer até saciar-se nas cidades de vocês." Deuteronômio 26.12

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Erro de digitação perigoso

No texto sobre brócolis, digitei errado e pedacinho virou pecadinho. Que perigo!!!
Ainda bem que minha sobrinha viu e me alertou. Claro que antes riu bastante da tia.
Tenho que agradecer às minhas revisoras preferidas, minhas sobrinhas, sempre atentas.

terça-feira, 7 de julho de 2009

E por falar em legumes e verduras

A história da couve-flor me lembrou a história do brócolis.
P.S.: E tem também a história do maxixe.

No acampadentro dos juniores e adolescentes que organizei, incluí no cardápio legumes e verduras, claro. Quase todo dia havia brócolis e cenoura. E eu servia pelo menos um pedacinho para cada acampante.
"Tia, não quero isso".
"Ah, quer sim, só um pedacinho, tem que colocar no prato".
"Ai, tá bom."

Bem, não fiscalizei para ver se comeram ou se jogaram fora. A ideia era que colocassem no prato, comer já é outra história. Mas alguém ouviu o conselho de um deles em uma mesa: "Mistura com arroz e come rápido, nem sente o gosto".

Tudo ia muito bem, até que a preletora veio com o marido, os dois filhos e um sobrinho, que participariam das dinâmicas da palestra, e todos foram convidados para o churrasco do almoço naquele dia. Na hora de servir, eu me posicionei no meu posto dos legumes e havia... brócolis de novo. A fila andando e a choradeira de sempre: "Não quero isso". "Quer sim". E colocava no prato de todos.

No final da fila, a família da preletora. E quando chega a vez deles, o marido dela olha para mim e diz: "Não quero isso, obrigado".

Imaginem a minha reação.

"O quê? Como assim não quer? Todas as crianças e adolescentes são obrigados a colocar no prato e você diz que não quer? E o exemplo? Como eu vou ficar diante delas? Ah, quer sim, pelo menos um pedacinho".

E coloquei uma tirinha de brócolis no prato dele. Também não sei se comeu, mas estava lá, no prato, o verdinho delicioso.

Na avaliação por escrito do acampadentro, perguntei do que mais gostaram e do que menos gostaram. A resposta padrão para o que mais gostaram era: TUDO. Mas para o que menos gostaram, houve empate entre a cadeira de pensar da líder-supernanny (eu), o macarrão unidos venceremos (que eu fiz), e o... brócolis.

Histórias dos sobrinhos: "Té fô"

Foto: De Bonis
Fomos levar meu pai para visitar os parentes e meu sobrinho de dois anos foi junto, sem os pais. Só acreditei que ele iria depois que demos tchau para a mamãe e saímos. Ele nem se abalou, pegou a bolsa e foi embora. E se comportou muito bem durante toda a viagem. Só se estressava quando eu não conseguia entender o que ele falava. A mãe esqueceu de mandar a tecla SAP.

Na segunda casa visitada, minha prima havia planejado um jantarzinho básico e ficamos ali, acompanhando a preparação. Ele, no meu colo, muito curioso, queria ver tudo o que ela fazia. E eu respondendo a todos os “Que isso?”. Foi assim que ensinei o nome da couve-flor que ela colocou em cima da pia. E ele ficou vendo minha prima separar as flores, lavar e colocar na panela. E ele chamou a novidade de “fô”.

Jantar na mesa, ele comia muito bem o macarrão delicioso e aí lembrei de oferecer a “fô”, não acreditando que ele aceitaria. Sei que ele come quiabo etc, mas é criança, né?

Bem, ele aceitou, comeu e pediu mais. E mais, e mais. “Té mais fô”. E minha tia e minhas primas apaixonadas. Foi a atração do jantar. E ainda comia sozinho.

Mais de um mês depois, papai e mamãe foram ao mercado e ele foi junto. E quando já chegavam ao caixa, ele começou a dizer “Té fô”. E a mãe, que também precisa de tecla SAP de vez em quando, não entendia. E ele repetia a frase sem parar. A mãe pede para ele mostrar o que era, e ele aponta para uma linda couve-flor no carro de outra pessoa. A dúvida entre não ceder ou evitar que virasse pirraça de comercial de televisão. Mas, negar comida????? Decidiram comprar a couve-flor. E ele queria comer ali mesmo. Muita conversa para entender que precisava lavar e cozinhar.

Em casa, claro que uma parte da couve-flor foi logo para a panela. E ele comeu, e comeu. Comeu tudo e pediu mais. Acabou? Não, não pode. “Té fô, té fô, té fô, té fô”, já chorando. Enfim, convenceu-se de que amanhã mamãe faria mais.

No dia seguinte, quase na hora do almoço, mamãe abre a geladeira e ele vê a couve-flor crua que sobrou. E aí começa o diálogo:
“Té fô.”
“Mamãe vai fazer com o papá”.
“Não té papá, té fô.”
“Espera, mamãe vai fazer.”

E pronto, o almoço foi couve-flor.

E aí, novamente o locutor do comercial fala “Essa criança existe?”

Não tenho culpa, tenho é boa influência. E não me peçam para contar essa história, porque fico rindo e chorando ao mesmo tempo e a história não sai.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tijuca completa 250 anos

Foto: De Bonis
Banho nas Paineiras



Tijuca, data de nascimento: 1º/julho/1759

Minha história com a Tijuca começou quando eu tinha 15 anos. Era Copa do Mundo de 1982. Eu e minha tia saímos de Piranema, Itaguaí, RJ, e viemos à Tijuca, à casa dos pais de um amigo que fazia estágio na congregação que meu avô participava. Era dia de jogo. Chegamos à Praça Saenz Peña fomos conhecer alguns lugares históricos para os evangélicos. Quando cheguei a um colégio, na rua Uruguai, meu coração disparou e era como se uma outra dimensão se abrisse para mim naquele momento. Foram segundos de arrebatamento, mas naquele momento senti que um dia iria morar na Tijuca. Não comentei com ninguém, guardei no meu coração. Seis anos depois aconteceu. Nem sei explicar como, mas eu estava morando na Tijuca e me tornei a mais autêntica tijucana adotiva.

Fiz tudo que o tijucano faz. A Floresta da Tijuca virou meu quintal. Quando não havia nada para fazer, tomávamos o ônibus e descíamos na pracinha do Alto. De lá, subiámos a pé até o Bom Retiro. E sentávamos no meio da rua e ficávamos brincado de descobrir pelo barulho do motor qual o carro que estava subindo. Hoje ainda frequento a Floresta. Até a foto da capa do meu blog é da pracinha do Alto.

Os cinemas América e Carioca se tornaram meus velhos conhecidos. Não perdia as pré-estreias. Lembro exatamente o dia em que entrei pela primeira vez na drogaria que montaram no lugar do América. Fiquei muito tempo criando coragem para entrar lá. E um dia, entrei. Só para conhecer, fui até o final da loja e voltei. Foi muito triste.

Nosso barzinho preferido era o Cash, na rua Santo Afonso. Quando fechou, foi uma tristeza. Todo domingo à noite estávamos lá. Nunca mais comi torta alemã como a do Cash, para mim era a melhor do mundo. Eu bebia sempre suco de laranja com guaraná, pedia os dois e misturava. E nosso garçom era o Patrício, que não se importava com a bagunça da galera e já conhecia o gosto de cada um.

Todo sábado à noite, parada obrigatória na banca de jornal, na esquina da General Roca, aberta 24 horas, para comprar o jornal de domingo, que chegava à noite, bem tarde, diferente do que acontece hoje. Às vezes tínhamos que esperar o jornal chegar.

Caminhada nas Paineiras, com direito a banho na ducha, compras na feirinha no final de semana, marcar encontro em frente à C&A, balanço na praça da Desembargador Isidro... tudo isso eu fiz. O que eu tenho mais saudade é da Mesbla. Também sinto falta do suco de maracujá do Palheta, sempre geladinho.

Não moro mais na Tijuca, moro em um bairro vizinho, mas ainda sou tijucana de coração e estou sempre na Saenz Peña, o lugar mais quente do Rio de Janeiro, literalmente, o termômetro da rua marca 44 graus durante quase todo o Verão.

A todos os tijucanos, naturais e de coração, como eu, feliz aniversário. Tijucana de Itaguaí – minha terra natal – com muita honra.

Saiba mais em http://www.tijuca250anos.com.br/tijuca.php

Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal

"Ai dos que se prendem à iniqüidade com cordas de engano, e ao pecado com cordas de carroça, e dizem: 'Que o Eterno apresse a realização da sua obra para que a vejamos; que se cumpra o plano do Santo de Israel, para que o conheçamos'. Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião! Ai dos que são campeões em beber vinho e mestres em misturar bebidas, dos que por suborno absolvem o culpado, mas negam justiça ao inocente! Por isso, assim como a palha é consumida pelo fogo e o restolho é devorado pelas chamas, assim também as suas raízes apodrecerão e as suas flores, como pó, serão levadas pelo vento; pois rejeitaram a lei do Rei dos Exércitos, desprezaram a palavra do Santo de Israel." Isaías 5.18-24 [grifo meu]