Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dica de leitura sobre a indústria farmacêutica


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Yom Hazikaron


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Não compro ovos de Páscoa

Publicado originalmente em 27mar2009.

(Trecho do livro Libertação é confissão de pecados)

"Vivi algumas situações interessantes depois da libertação e vou usar esses exemplos pessoais, compartilhando alguns discernimentos que o Eterno me deu.

Quando voltei de São Paulo, conversei com Alexandre [meu marido] sobre objetos que não gostaria de ter em casa e pedi autorização para jogá-los fora. Ele concordou e nós oramos juntos e pedimos ao Eterno que nos mostrasse do que precisávamos desfazer-nos. E tudo o que nos incomodava era destruído e ia para o lixo. Muita coisa destruí e o lixeiro levou, mas outras nós fizemos uma fogueira e queimamos tudo. Nós destruímos e queimamos para que outras pessoas não pegassem. O que não quero para mim, não serve para os outros. Fizemos o que ensina Isaías 30.22: 'Então você tratará como impuras as suas imagens revestidas de prata e os seus ídolos recobertos de ouro; você os jogará fora como um trapo imundo e lhes dirá: ‘Fora!'. Enquanto cortava e destruía os objetos, havia entre eles um coelhinho de pelúcia, que Alexandre me deu de presente em uma Páscoa. Fiquei com pena de jogar fora o coelhinho, pois era muito lindo e gostava muito dele. Então comecei a conversar com o Pai e Ele foi me fazendo pensar o que era o coelhinho da Páscoa. Respondi que era um ídolo. Não tive mais dúvida e destruí o boneco.

Mas o Eterno continuou falando comigo. Ele me perguntou o que era então ovo de Páscoa. Respondi que era comida oferecida ao ídolo. E naquele momento decidi que não comeria ovos de Páscoa.

Acontece que estávamos perto da Páscoa. E eu gostava muito de ovos de chocolate. Quando entrava no mercado e via aqueles ovos coloridos, ficava deslumbrada. E escolhia os que queria ganhar. Todo ano ganhávamos muitos ovos e eu os quebrava em pedaços pequenos e colocava em um pote, dentro da geladeira. Nós comíamos ovos de chocolate por muitos meses. Já houve ano que em setembro ainda havia ovos de Páscoa na geladeira. Mas, quando decidi que não os comeria mais, passei a não ter mais vontade de comê-los. Avisei a Alexandre que não queria ovos de presente e avisei à minha sogra também, porque eles sempre compravam para mim. Não falei com mais ninguém. E informei aos meus sobrinhos que não daria ovos de Páscoa naquele ano, o que resultou em muitos protestos, mas fiquei firme e mantive a palavra.

O Eterno honrou minha decisão e naquele ano não ganhei um ovo sequer, nenhum pequenininho, nada. Depois que passou a Páscoa, quando tive noção disso, glorifiquei ao Pai, porque ele havia me ensinado uma lição preciosa. E o Eterno confirmou o discernimento no ano seguinte, quando recebi uma mensagem pela internet com os significados dos símbolos da Páscoa e era exatamente aquilo que ele havia me dito.

É claro que ainda como chocolate, e gosto muito, mas não como mais ovos de Páscoa."

P.S.: Na época em que escrevi esse texto ainda não estava vivendo a teshuvah. Hoje comemoro a Páscoa, ou melhor, Pessach, na data do calendário judaico e tenho estudado a forma judaica de comemorar a Páscoa. E agora, mais do que antes, não como ovos de chocolate.

"Quando Roma dominou o mundo, autoridades do clero iam às feiras livres para ver quem comprava ervas amargas nos dias da Páscoa, para sentenciá-los à morte nas fogueiras da chamada 'Santa Inquisição'..." (Plinio Luiz Teixeira)