Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Lei Menino Bernardo: chega de violência! Ou a ignorância dos religiosos

P.S.: Lei Menino Bernardo sancionada dia 27 de junho de 2014!

Publicado originalmente em 13/jun/2014

Repetindo o que disse em outra postagem:
"E para completar minha indignação, está circulando nas redes sociais um quadrinho com a frase: 'Mãe que leva o filho à igreja não busca na cadeia'.
Infelizmente essa não é uma verdade, quem inventou essa frase desconhece completamente as estatísticas que dizem que bem mais que a maioria dos presidiários é composta de filhos de religiosos, e isso é triste, muito triste.
A frase deveria ser: 'Mãe que ensina, educa, disciplina, ora, obedece ao Eterno, essa sim, tem menos chance de buscar o filho na cadeia'.
Para quem quiser saber mais sobre o assunto, leia esta reportagem (o link não funciona mais). Destaquei um trecho e colei aqui: 'Porém, o que chama a atenção é o fato de cerca de 80% dos presos entrevistados serem desviados de igrejas, filhos de pastor ou terem alguma pessoa na família que é evangélica. Poucos deles nunca haviam ouvido falar de Deus através de um parente. Impressionada com a estatística, a repórter conversou com alguns agentes religiosos e descobriu que sua breve percepção é algo concreto: a maioria de presos no sistema penitenciário realmente é formada por parentes de evangélicos .' "

E agora está circulando outra frase absurda compartilhada por religiosos: "Lei da palmada foi aprovada. Agora os pais que derem umas palmadinhas nos filhos serão tão criminosos quanto um pedófilo, assassino ou estuprador".

Frase completamente mentirosa, digna de quem não leu um texto sequer sobre o assunto, nem leu a redação do projeto de lei. Então vou colar aqui alguns trechos de textos da internet para que você não saia por aí pagando mico e compartilhando mentiras.

"A Lei Menino Bernardo é o nome adotado pelos deputados para projeto de lei 7672/2010, da Presidência da República brasileira, proposto ao Congresso Nacional Brasileiro que visa proibir o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis ou degradantes na educação de crianças e adolescentes. A imprensa brasileira apelidou a lei de Lei da Palmada.
O projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão, por sua vez, deverá ser encaminhada a tratamento especializado. A proposta prevê ainda multa de três a 20 salários mínimos para médicos, professores e agentes públicos que tiverem conhecimento de agressões a crianças e adolescentes e não denunciarem às autoridades." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Menino_Bernardo) [grifo meu].

"— É uma lei muito mais simbólica. Não traz nenhuma alteração significativa naquilo que o estatuto já previa. O que há é uma tentativa de instalar uma cultura nova no Brasil, onde também se perceba, assim como em outros países do mundo, que a violência física não é construtiva na educação — aponta a magistrada." (http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/06/o-que-diz-a-lei-bernardo-que-proibe-a-palmada-como-punicao-4519103.html)

Se preferir, alguém até desenhou:




Então você pode perceber que em nenhum lugar há equiparação com crimes hediondos como diz o meme nas redes sociais, em nenhum lugar se fala em prender pais ou responsáveis agressores. É uma lei para reflexão sobre a violência contra incapazes e não para condenação.

Mas os religiosos estão por aí se posicionando contra a lei e postando argumentos fajutos e absurdos e postando mentiras como a que citei acima. Absurdos como "eu apanhei e não morri", ou "a polícia bate mais forte", ou "pata de galinha não mata pintinho" (hã, como assim, não veem as notícias de mortes por espancamento???) e outras pérolas de apologia à violência. Não param para refletir, não leem os argumentos sérios sobre o assunto, ignoram as estatísticas sobre violência e morte de crianças. Não param nem para olhar para o lado, bem perto de cada um de nós, e não veem quantos apanharam muito na infância e não se tornaram boas pessoas. Não prestam atenção nas notícias diárias sobre crianças mortas por espancamento, e sobre violência praticada pelos pais.

E essa ideia ridícula, com o mesmo raciocínio da primeira frase que citei sobre buscar filho na cadeia, de que quem apanha vira adulto honesto e feliz, não passa no crivo da simples observação da sociedade em volta, nem precisava de estatísticas.

Eu poderia contar um sem número de histórias que conheço de pessoas que apanharam muito na infância e hoje não se tornaram adultos saudáveis. Como disse em outra postagem, conheço duas pessoas que apanharam muito na infância e não prestam de carteirinha... Uma é mentirosa compulsiva, apesar de ter apanhado muito por causa das mentiras que falava, e outra, além de vários desvios de caráter, virou espancadora de crianças. E todos nós conhecemos tantos outros adultos que se tornaram pessoas do bem e não apanharam quando crianças. E isso prova que o argumento a favor da violência é completamente infundado.

Não, violência não educa, violência não ensina. Violência causa traumas, ódio, feridas na alma, medo, insegurança. É como diz a autora do texto que postei outro dia: "Por isso os argumentos falhos, de gente ferida, de gente que pensa que se tornou uma boa pessoa PORQUE apanhou, quando na verdade se tornou uma boa pessoa APESAR de ter apanhado".

E como disse um outro autor no Facebook: "Mas tem criança que só aprende apanhando'. Não, o que você quer dizer é que 'tem adulto que só ensina batendo".

E estamos falando de crianças, pequenas, indefesas. Covardia! Por que não batem em alguém do tamanho deles?

E isso me dá uma vergonha alheia tão grande dos religiosos, que pregam amor, amor, amor, e fazem apologia à violência contra crianças pequenas. E tenho muita vergonha do meu passado no sistema, muita vergonha de ter feito parte disso. Antigamente eu achava estranho e até quase me ofendia quando ouvia alguém falando que os religiosos são ignorantes e chatos, mas hoje tenho que concordar: ô, povo ignorante e chato.

Como já disse antes, eu penso que a lei é redundante, porque já existem leis sobre lesão corporal, maus-tratos e assassinato, e nem acredito mais em leis no país da impunidade, na "terra de Marlboro", mas vale para conscientização. Chega de violência!

E o pior de todos os argumentos fajutos é usarem um texto de Provérbios para justificar a violência. Nem quando era do sistema eu não aceitava bem esse texto como permissão para violência contra crianças (e nem hoje consideraria, ainda que a tradução fosse mesmo vara de espancar, porque não está na Torah, então para mim não tem peso de lei, é só um conselho). E certa vez ouvi uma advogada explicando que vara significa disciplina, e não literalmente um porrete para bater, tipo Vara de Família dos fóruns, e passei a falar isso para quem defendia a violência. Mas agora percebi que nem isso é correto, porque o texto foi totalmente traduzido errado, como você pode ver neste trecho:

" 'Então tomou Jacó varas verdes de álamo e de aveleira e de castanheiro, e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura que nas varas havia.' Gn30.37
Aqui, 'maqqel' foi traduzido por 'vara', e parece ser a vara/ramo/galho que é extraída das árvores, como se convencionalmente se aceita ser uma 'vara' no idioma português.
Esse tipo de 'vara' aparece 18 vezes em 16 versos diferentes no VT hebraico, e NENHUMA DELAS EM PROVÉRBIOS.
'O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.' Pv13.24
Aqui, Shebet foi traduzido por 'vara'.
Shebet é simbolo de autoridade, cuja tradução correta para o português é 'cetro'.

(http://verdadesespeciais.blogspot.com.br/2012/06/vara-em-proverbios.html)

Até quando vão usar textos com erros de tradução, fora de contexto e selecionados como uns devem ser obedecidos, outros não, para justificarem suas doutrinas humanas? Até quando?

E até quando o povo vai se deixar manipular por líderes problemáticos e não vão fazer uma simples pesquisa básica antes de compartilhar absurdos? Até quando os religiosos vão ficar contra leis que protegem os inocentes? Até quando vão ficar de fora das causas humanitárias e ficarão no seu mundinho da campanha do quilo e distribuição de sopão para fingirem que fazem alguma coisa pelos pobres?

Como disse em outro texto: Enquanto isso muitos religiosos "sortudos" que não estão nem aí para causas humanitárias, só divulgam seus congressos, festinhas, postam piadinhas etc (quase nunca vejo um religioso envolvido em causas humanitárias, o máximo que fazem é divulgar correntes de oração que eu considero inúteis).

E para terminar, por favor, antes de compartilhar coisas na internet, pense, reflita, questione. E na dúvida, não compartilhe. Se não quer pagar mico, compartilhe apenas notícias de veículos de notícias, sempre com link do jornal ou revista e citando a fonte, aí você vai se resguardar e a responsabilidade é do veículo e não sua.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Alimentos orgânicos duram mais


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Diga não à pedofilia: a 'novinha' é criança


Somente a verdade


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Leia os rótulos da indústria assassina


sábado, 14 de junho de 2014

Dica de leitura: 'Eu não tive dilatação!'


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Shabat shalom!


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Para recordar: Diretas 21

Sempre tive preguiça de gente do tipo não-comi-e-não-gostei, não-li-e-não-gostei, não-conheço-e-não-gosto. E a preguiça aumenta a cada dia, pois em plena era da informação fácil, a única desculpa é "não quero". Mas se não quer se informar também não tem direito de opinar. Odeio crítico que não vê o filme... Tipo, se não tem coragem de ler sobre teshuvah, não tem direito de me chamar de herege, judaizante e outros adjetivos. Se não tem coragem de ler sobre parto humanizado, não tem o direito de ser a favor de "desnecesárea". Se não tem coragem de ler sobre alimentação saudável, não tem direito de me chamar de radical e chata. Leia e se informe, mas leia muuuuuuuito, aí depois ganha o direito de emitir sua opinião, só que eu duvido que continue pensando da mesma forma. Às vezes penso que as pessoas não querem ler, porque no fundo sabem que estão erradas e não querem dar o braço a torcer e não querem mudar.

Parei na calçada esperando o sinal de pedestres abrir, ao meu lado uma mãe com um menininho que parecia ter três anos. O menino resolve tirar apenas um dos pés do chinelo e apoiá-lo no outro pé, ficando equilibrado em cima de um pé somente, e um pé do chinelo ficou vazio na calçada. A mãe manda ele calçar o chinelinho, e o fofinho pede para ela esperar. A mãe então pergunta porque ele está assim, e a coisinha linda responde que está fazendo igual ao pai, que também faz a mesma coisa, e pede de novo para a mãe esperar, que depois ele caçaria o chinelo. A mãe diz que nunca viu o pai do menino fazer isso, mas ele garante que o pai faz sempre. Eu ri alto, não consegui me conter. Amo as crianças. E adultos, cuidado, as crianças estão observando tudo o que vocês fazem.

Hipocrisia é a pessoa dar refrigerante, biscoito recheado, biscoito isopor, fast food, junk food, cheios de corantes, açúcar, sódio e conservantes e mais um monte de "antes" etc etc para os seus filhos e até para seus bebês, e depois vir pro Face fazer campanha contra câncer. Cúmplices da indústria assassina. Pronto falei!

Eu já disse antes e repito: no fundo a sociedade é careta. Ela só se finge de moderninha. ♫♫ "Eu quero levar uma vida moderninha... Mas..." ♫♫

Como já falei muitas vezes, sou adepta da #teoriadaconspiração, logo nada é o parece ser. Não consigo acreditar que seja apenas burrice, para mim é coisa de gente infiltrada, que fez de propósito, com o objetivo óbvio de confundir a opinião do povo. Não confio em ninguém e não duvido de nada. "#cerumanu"

"Meu filho, não se esqueça da minha Torah, mas guarde no coração os meus mandamentos, pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz. Que o amor e a fidelidade jamais o abandonem; prenda-os ao redor do seu pescoço, escreva-os na tábua do seu coração. Então você terá o favor do Eterno e dos homens, e boa reputação." Pv3.1-4. "Lembrem-se da Torá do meu servo Moisés, dos decretos, das ordenanças, dos estatutos e dos preceitos que lhe dei em Horebe para todo o povo de Israel." Ml4.4. TODOS os mandamentos possíveis na diáspora, lógico, porque não poder é bem diferente de não querer.

Felicidade é ser, hedonismo é estar. Ser ou estar, eis a questão.

Quanto mais me afasto da caverna, mais consigo enxergar o quanto era enganada lá dentro. E é triste perceber que os que não querem sair estão entrando cada vez mais pro fundo da caverna.

O nível de #idiocracia #idiocracy pode ser medido pela lista das notícias mais lidas nos sites dos jornais. Medo deste mundo. #Vergonhaalheia.

Não acredito em nada que contrarie a Torah, toda a Torah, para mim vale o que está escrito, preto no branco, sem intermediários, sem interpretação humana. Entre qualquer coisa ou pessoa e a Torah, fico com a Torah, sempre. Se você só acredita em metade é melhor #rasgarejogarfora.

"Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao Eterno, o seu Pai: Vocês serão abençoados... Entretanto, se vocês não obedecerem ao Eterno, o seu Pai, e não seguirem cuidadosamente todos [TODOS] os seus mandamentos e decretos que hoje lhes dou, todas estas maldições cairão sobre vocês e os atingirão: Vocês serão amaldiçoados..." Dt28.2,3a,15

Amar o inimigo é dar pão e água se ele tem fome e sede. Amar o inimigo NÃO é sentar à mesa com ele, NÃO é ter comunhão com ele. Amar é diferente de gostar.

Muuuuita preguiça de gente que não vive o que fala.

Todos os problemas da sociedade estão na base e o tratamento deveria ser na causa e não nos sintomas, e a base de tudo se resume em: FAMÍLIA. Mas ficam tentando explicar os sintomas, fazendo tratados sobre os sintomas etc etc. O ditado já diz tudo: "Educação vem de berço", o resto é consequência disso.

Teshuvah: Poucos permanecem. Alguns não têm coragem para começar. Uns ficam no meio do caminho. Muitos retrocedem. Meia dúzia finge que acredita. E outros se perdem completamente (e a pessoa que tinha medo de ficar perdida acabou se perdendo).

"Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são." Barão de Montesquieu

"Meus piores momentos fora da religião institucional são, ainda assim, melhores do que meus melhores dias dentro dela." Wayne Jacobsen e Dave Coleman

"Mas como sei que estou no caminho certo? Porque marido acredita em mim. E se ele, que vive comigo todos os dias, ele que conheceu quem eu era antes da teshuvah e me conhece agora. Ele que me conhece melhor que ninguém neste mundo. Se ele acredita em mim, isso me basta e me dá forças para continuar." Leia mais.  Mais linda declaração de amor é marido me defendendo, o que me fez lembrar meu avô, que vivia dizendo que somos um casal que se dá bem, e como disse um amigo: nós nos merecemos.

Odeio incoerência, então digo de novo: "Só para lembrar aos militantes de plantão, Levítico fica no que vocês chamam de Antigo Testamento, bem como a ordem para não comer porco, camarão, a ordem para guardar o sábado e outros tantos mandamentos que vocês resolveram ignorar. É incoerência usar só o que é conveniente. Se você não cumpre Levítico 11 ou Levítico 23.3, por que faz campanha para que Levítico 18.22 seja obedecido? São textos do mesmo livro, fazem parte da mesma Lei (Torah)".

Só acho que quem apoia criminoso é cúmplice, só acho.

Este é um blog de opinião e não uma DEMOcracia. Se você não concorda, ore ao Eterno, mas ore direito: para que ele TE convença se estou CERTA, ou ME convença se estou ERRADA. E que toda oração contrária seja cancelada.

Enquanto isso muitos religiosos "sortudos" que não estão nem aí para causas humanitárias, só divulgam seus congressos, festinhas, postam piadinhas etc (quase nunca vejo um religioso envolvido em causas humanitárias, o máximo que fazem é divulgar correntes de oração que eu considero inúteis). Leia mais.

Ah, eu também não acreditava em inveja, até ser vítima dela. Infelizmente precisamos sentir na pele para acreditar em certas verdades.

Não use seus filhos como (des)culpa para não sair do sistema

Up. Publicado originalmente em 25/maio/2012

Já perdi a conta de quantas vezes ouvi pessoas dizendo que estão insatisfeitas com o sistema religioso, mas que não saem por causa dos filhos. Estou realmente cansada desse discurso. Usam a desculpa dos filhos ou põem a culpa nos filhos? Elas deviam sair desse ambiente doentio por eles, e não ficar por causa deles.

As pessoas pensam que basta levar os filhos à igreja que eles vão aprender sobre o Eterno. Mas só levar à igreja não adianta nada se em casa os pais não estão nem aí para os filhos e, pior ainda se não dão bom testemunho para os filhos, se não vivem o que pregam, como diz a música, “não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado”.

A terceirização da educação é uma epidemia na sociedade. As mães delegaram às creches, escolas e igrejas a educação dos filhos, por isso elas dizem que não saem do sistema religioso (da Babilônia) por causa dos filhos, porque elas abriram mão do seu papel de ensinar e ser exemplo e acreditam ou se acomodam na ideia de que precisam mesmo levar os filhos à igreja para que eles não se “desviem” e caiam no mundão.

E para completar minha indignação, está circulando nas redes sociais um quadrinho com a frase: “Mãe que leva o filho à igreja não busca na cadeia”.

Infelizmente essa não é a verdade, quem inventou essa frase desconhece completamente as estatísticas que dizem que a maioria dos presidiários é composta de filhos de religiosos, e isso é triste, muito triste.

A frase deveria ser: "Mãe que ensina, educa, disciplina, ora, obedece ao Eterno, essa sim, tem menos chance de buscar o filho na cadeia".

Para quem quiser saber mais sobre o assunto, leia esta reportagem (o link não funciona mais). Destaquei um trecho e colei aqui: “Porém, o que chama a atenção é o fato de cerca de 80% dos presos entrevistados serem desviados de igrejas, filhos de pastor ou terem alguma pessoa na família que é evangélica. Poucos deles nunca haviam ouvido falar de Deus através de um parente. Impressionada com a estatística, a repórter conversou com alguns agentes religiosos e descobriu que sua breve percepção é algo concreto: a maioria de presos no sistema penitenciário realmente é formada por parentes de evangélicos .”

E ainda fico lembrando as várias situações que presenciei nas instituições religiosas que frequentei. Uma delas aconteceu quando eu estava iniciando do zero as atividades com crianças em uma dessas instituições e fiz uma reunião com as mães e perguntei quem gostaria de ajudar na escala do berçário. E tive que ouvir de uma mãe de uma criança com menos de dois anos que ela já ficava com a filha a semana inteira, então não iria ajudar porque queria ficar livre para aproveitar os cultos.

Quantas vezes presenciei mães que ficavam cuidando de seus “ministérios” e os filhos ficavam abandonados. Havia uma que me irritava profundamente, porque ela ficava correndo de um lado para o outro na igreja, resolvendo tudo, e o filho de dois anos ficava atrás dela chorando, com o nariz escorrendo, mendigando um pouquinho de atenção, mas ela só gritava com a criança, mandando que parasse de chorar.

Para ser muito sincera, hoje tenho horror à salinha de crianças das instituições religiosas, porque viraram depósitos de crianças indesejadas pelas mães. Além de ficar pensando nas mãos impuras que podem ter as pessoas que estão lá cuidando das crianças, ainda há as histórias absurdas que ouvimos por aí, como aconteceu em duas instituições religiosas, em que as crianças ficaram assistindo aos desenhos Dora aventureira e Shrek nas salinhas.

Mãe, permita-me dizer uma coisa: você não precisa de sistema religioso para educar os seus filhos nos caminhos do Eterno. Você não precisa criar seus filhos dentro de uma igreja. O que você precisa é ensinar sobre o Eterno, sobre a Bíblia, principalmente ensinando com seu exemplo.

E as crianças sentem falta mesmo é do "clube", das outras crianças, das brincadeiras, das festinhas. É disso que elas sentem falta quando não frequentam uma instituição religiosa. E para isso elas não precisam ir a uma igreja. A maioria das crianças tem uma vida social intensa, não precisa de mais um "clube".

Se você ora com seus filhos toda noite, se lê histórias da Bíblia com eles toda noite, se ensina os valores do Reino "quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar" como diz Deuteronômio 6.7, eles não precisam de igreja. E principalmente, se você vive o que prega, se vive o Reino, se obedece aos mandamentos do Eterno, seus filhos vão fazer o mesmo. Como dizia uma professora da Torah, os filhos não obedecem aos pais porque os pais não obedecem ao Eterno, é uma questão de autoridade espiritual. E não adianta assistir a Supernanny todo sábado e não praticar o que ela ensina.

Leia também meu texto sobre o Dia das mães.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Heresia e a praga de junho

Publicado originalmente em 26/ago/2012

Sair do sistema por entender que pode e deve obedecer à Torah (Pentateuco) NÃO é heresia. Obedecer à Lei NÃO é heresia. A Torah NÃO foi abolida.

Não entendo porque também NÃO é heresia não adulterar, não matar, não furtar, mas insistem em dizer que guardar o sábado é heresia. Não está tudo no mesmo contexto?

Heresia NÃO é cansar de lutar pela mudança de um sistema falido e sair dele. Heresia NÃO é cansar de tanto paganismo e querer mais santidade. Heresia NÃO é querer ser livre para obedecer à Torah e querer viver o que fala.

Mas heresia é...

Heresia é escolher uma parte da Torah para obedecer (será?) e desprezar alguns mandamentos.

Heresia é colocar o nome "gospel" nas coisas e achar que elas se tornaram santas: balada "gospel", funk "gospel", namoro "gospel".

Heresia é fazer festa junina com outro nome – da roça, do milho etc – e achar que não é a mesma coisa. E ainda pintar dente de preto (maldição de doença), usar remendos na roupa (maldição de pobreza) e falar errado (maldição de burrice). [E a novidade deste ano (2014) foram as fotos que os pais religiosos postaram nas redes sociais de seus filhos com fantasias de carnaval nas festinhas das escolas. Na minha época a criança nem ia à escola nesses dias.]

Heresia é reconhecer que há algo errado no sistema, mas não faz nada para mudar e ainda amaldiçoa quem cansou de dar murro em ponta de faca.

Heresia é pregar que família é mais importante, mas promove eventos religiosos todo fim de semana, feriados, no meio da semana e não deixa tempo para as famílias.

Heresia é ter o poder para virar a mesa nas mãos e não usar.

Heresia é ficar em cima do muro e querer agradar a todos, menos ao Eterno.

Errar é humano. Permanecer no erro é heresia.

Heresia é inventar mandamentos que não estão na Bíblia e ignorar muitos que estão. Líderes religiosos têm mania disso, há séculos fazem assim. E o mais triste é o povo que acredita nas mentiras deles. "O povo padece por falta de conhecimento."

Enfim, desde a infância escuto o alerta: “Cuidado, o mundo está entrando nas igrejas”. Pronto, já entrou.

E depois a herege sou eu, porque saí do meio deles?

YHWH Echad!

Jantar de gala: profetizando bênçãos

Up. Publicado anteriormente em 13/06/2009

Salão do jantar arrumado e ornamentado por eles.
Na minha aventura como líder de célula de juniores e adolescentes de 9 a 14 anos, fizemos um acampadentro, ou seja, um acampamento dentro das dependências da instituição.

Na reunião de planejamento com minha linda diretoria de cinco deles, alguém sugeriu fazermos uma festa brega.

Ai, doeu meu ouvido. Fiquei pensando naquelas roupas horrorosas, nos penteados terríveis, nos dentes pintados de preto. Argh!

Bem, eu disse a eles: “Sinto muito, não vou me vestir de brega. Não quero profetizar coisas ruins para minha vida.”

E sugeri: "Que tal se fizéssemos um jantar de gala, todos vestidos com roupas de festa, a gente pede tia Creuza para fazer penteados lindos nas meninas, heim, heim????"

Os olhinhos brilharam. Amaram a ideia.

E na divulgação eu sempre falava para trazerem uma roupa de casamento.

No dia do jantar, com cardápio caprichado e o salão todo enfeitado, eles estavam animadíssimos.

E gastaram um bom tempo se arrumando, experimentando roupas, as meninas trocando as roupas umas com as outras (por que elas sempre fazem isso, rsrs?), na fila do banho, na fila do “salão” da tia Creuzinha. Foi muito legal.

E eles ficaram lindos, muito lindos. Todos, as meninas e os meninos.

Eu usei longo, claro, tinha que caprichar. Não basta ser líder, tem que participar.

Durante o jantar, que foi servido por alguns pais “contratados” como garçons, aproveitamos para aprender algumas regrinhas de etiqueta.

Ah, foi tudo tão lindo. Fizemos uma sessão de fotos na escada, lindas demais.

E aprendemos a profetizar coisas boas para nossas vidas. Profetizamos beleza, elegância, boa educação. Enfim, profetizamos bênçãos, através de nossas atitudes naquele dia.

Maldição de miséria, doença e desleixo? Estou fora. "Ah, mas é apenas brincadeira?" Sinto muito, não brinco com coisa séria. E mundo espiritual é coisa muito séria.

Dica de leitura: Minha trajetória de insatisfação

"Paralelamente à libertação e à teshuvah, crescia dentro de mim uma insatisfação com o sistema religioso, principalmente depois de conhecer outros grupos menos tradicionais. Os cultos mais pareciam programas de auditório, com um animador mandando o povo levantar a mão, ficar em pé, pular, gritar, cair no espírito, falar línguas estranhas. E os sermões cada dia mais só pedindo dinheiro e quase nada de ensino da Bíblia. Eu olhava aquilo tudo e achava muito esquisito, mas ficava me sentindo culpada, pensando estar sendo crítica demais, ou que havia algum bloqueio em mim, porque não conseguia fazer parte daquilo tudo. Eu até fazia um esforço para 'sentir' aquelas coisas, mas era inútil. E cada dia fui ficando mais insatisfeita, e ao invés de sentar nos últimos bancos como sempre fiz, passei a ficar do lado de fora na hora do "louvor", aquela gritaria me incomodava profundamente."
Continue lendo.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Dica de leitura: Um manual completo para a vida saudável


Receitas e dicas 63: Minhas misturas

Desde criança gosto de misturar. Infelizmente a mistura mais famosa da infância era de refrigerante, sempre misturava o preto com o amarelo (nem vou citar nomes de veneno para não dar ibope rsrs). Mas pelo menos na minha casa refri era só em dia especial.

A mistura mais famosa da juventude também tinha refri, ai, ai. Mas pelo menos tinha suco no meio. Sempre pedia nos restaurantes guaraná e suco de laranja e misturava os dois. Depois passei a misturar suco com água tônica e hoje ainda faço isso, principalmente com suco de uva. Confesso, água tônica ainda bebo muito de vez em quando, mas refri já sabem que não bebo nem me pagando.

Depois de casada, muito antes de virar moda por aí, eu já misturava frutas nos sucos em casa. A mais famosa era caju com maracujá, que eu chamo de maracaju, quando eu ainda bebia sucos industrializados de garrafa, e hoje ainda faço essa mistura com frutas naturais. Gosto muito de abacaxi com caju. Cajá com maracujá (aprendi com minha irmã caçula). E fiz uma nova na semana passada, abacaxi com cajá e ficou maravilhosa. Laranja com limão. Manga com abacaxi. Enfim, se tem frutas e vou fazer suco, pode contar que vai ter mistura.

E recentemente a mistura chegou a outros líquidos. Passei a colocar um pouco, bem pouco, de água sanitária no detergente da cozinha (também aprendi com a caçula) para potencializar a ação desinfetante. E agora tenho misturado detergente puro com o sabonete líquido do banheiro, meio a meio. Gostei dos dois resultados.

Gringo e farofa


quinta-feira, 5 de junho de 2014

Contra violência infantil


Filosofia meme: Dia Mundial do Meio Ambiente






Por que a maioria dos religiosos não cuida do meio ambiente?
Porque eles acreditam que vão morar no céu!!!!!!


















quarta-feira, 4 de junho de 2014

Educar sem bater


Dica de leitura: Criança precisa de atenção, adulto também


Chega de violência contra a criança


Dica de leitura: Educar sem bater


Dica de leitura: 'Por que batemos em nossos filhos?'




Conheço duas pessoas que apanharam muito na infância e não prestam de carteirinha... Uma é mentirosa compulsiva, apesar de ter apanhado muito por causa das mentiras que falava, e outra, além de vários desvios de caráter, virou espancadora de crianças.

Protejam as crianças

Chega de violência.

4 de junho - Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes da Violência e Agressão, como é chamado pela ONU.

Oremos por nossas crianças, cuidemos das nossas crianças. Os números da violência não nos permitem comemorar hoje, só chorar por elas.

Saiba mais sobre a campanha:
Todos contra a pedofilia
Disque 100

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Momento fofura!




http://letras.mus.br/dio/19577/traducao.html

domingo, 1 de junho de 2014

Receitas e dicas 59: Pão quentinho a toda hora!

Tem P.S. de novo.

P.S.: Não, eu ainda não estava feliz com meus pães. E ultimamente estavam horríveis, fiquei testando outras farinhas, porque as boas são difíceis de encontrar e o resultado era desanimador, estava quase desistindo de ser padeira. Foi então que encontrei este vídeo e estou testando as receitas e o modo totalmente diferente de fazer. Ainda uso a máquina, mas somente para sovar e não deixo ela esquentar, bato um pouco, desligo, começo de novo, e depois abri a massa com rolo. E parece que agora estou começando a pegar o jeito. Não usei melhorador, usei amido de milho na medida que ele sugeriu e suco de limão ou raspas de casca de limão. [P.S.: E lógico, claro, óbvio que não usei margarina, usei azeite ou óleo de coco.] Segue o vídeo:




E olha como ficaram meus primeiros pães seguindo
a receita do vídeo, lindinhos.

Postagem original publicado em 10/jul/2013

Levei 45 anos para começar a fazer pão caseiro, demorei, mas comecei. E estou amando a brincadeira. Se eu soubesse que fazer pão em casa era tão bom, teria tido coragem antes. Mas nunca é tarde para mudar.

E tenho algumas perguntas sobre pão caseiro:
1 - Por que demorei tanto tempo para descobrir que posso fazer pão?
2 - Por que pão caseiro é tão leve que a gente come e logo fica com fome de novo? E alguém me responde que deve ser porque não tem bromato. E aí vou pesquisar o que é bromato. Hã? Devia ter pesquisado sobre isso há muito tempo. Só agora vi isso, e está proibido no Brasil. Mas as padarias perto de casa parecem que não "sabem" disso, porque o pão francês tem toda característica de pães com bromato, segundo o que li nas pesquisas. E nós comemos veneno todos esses anos, triste.

Sim, confesso que só comecei a fazer pão em casa quando ganhei uma máquina panificadora. É, nunca tive coragem para sovar a massa, mas a máquina é tudo de bom.

Então, depois de um ano testando e inventando pães na minha máquina, resolvi trazer algumas dicas do que aprendi com minha experiência. Algumas dicas são para quem tem uma panificadora (a minha é da Britânia) e segue as receitas do livrinho:

1 - Sempre acrescento um ovo em todas as receitas, mesmo que a receita não peça. Além de ficar mais nutritivo, percebi que com o ovo o cheiro do pão fica menos enjoativo. Sou muito sensível a cheiro forte, e acho que o pão sem ovo fica com cheiro de fermento, sei lá. Até na massa de pizza acrescento um ovo e fica deliciosa.
2 - Acrescento amido de milho e raspas de casca de limão ou suco de limão (duas colheres de sopa, mais ou menos, não meço, corto um terço do limão e espremo direto na forma) na massa do pão caseiro, isso ajuda a ficar mais macio. O amido e limão substituem o melhorador de pão.
3 - Por causa do ovo e do limão, diminuo a quantidade de água para meio copo (pão de 450 g). E quase sempre uso metade água e metade soro do iogurte
4 - E já que falei em assar o pão no forno elétrico e não na máquina, eis a quinta dica. Quase sempre asso o pão no forno elétrico. Tiro da máquina faltando 1h15min do tempo final, assim que termina de misturar, ou seja, 15 minutos antes de começar a assar coloco na forma de pão, ou em um tabuleiro, dou a forma que quero, cubro com um pano, coloco dentro do forno desligado, sem aquecer o forno antes (às vezes ligo o forno rapidinho, tipo um minuto, no mínimo, e desligo logo, só para fazer um ambiente morninho) e deixo descansar por uma hora. [Se o clima estiver frio, fecho janelas e portas da cozinha, e se for o caso acendo o forno a gás e deixo a porta aberta para aquecer a cozinha antes de tirar a massa da máquina, porque pão não gosta de frio]. Não mexo muito na massa, apenas coloco no tabuleiro forrado com papel manteiga e estico um pouco a massa para ficar mais baixa. Assar no forno elétrico é bem mais rápido, o meu assa em meia hora e na máquina leva uma hora para assar, ou seja, metade do tempo. E não gosto do formato do pão na máquina, fica muito alto, difícil de cortar. E não gosto da textura da casca do pão assado na máquina, fica meio dura, mesmo selecionando a cor clara, mas no forno o pão fica moreninho, como eu prefiro, e a casca não fica dura. Também não gosto do cheiro da máquina assando o pão (eu e os cheiros, rsrs) e no forno elétrico (ou a gás) o cheiro do pão assando invade a casa, é uma delícia. O forno elétrico é melhor que o forno a gás, porque ele mantém a mesma temperatura, mas se não tem elétrico, experimente no forno a gás.
5 - E tenho outros dois segredinhos: às vezes coloco um pouco de semolina [P.S.: semolina somente nas massas finas, tipo pizza, empanadas e quiche] e/ou um pouco de polvilho doce na massa. Duas colheres de sopa de cada, para uma receita de pão de 450 g [P.S.: somente quando quero um pão mais crocante, porque o polvilho faz essa função]. E também acrescento duas colheres de aveia flocos finos. Pães muito mais nutritivos e ficam deliciosos e mais macios.
6 - Também acrescento mel nas receitas de pães mais doces. O nosso preferido é o pão de passas e nozes. Uso a receita de pão de passas do livrinho com minhas alterações acima e acrescento nozes picadas, ou castanha brasileira (do Pará).
7 - Outro pão preferido aqui em casa é o pão com azeitonas picadas e nozes picadas. Nesse caso uso a receita de pão branco tradicional, com as alterações acima, e acrescento as azeitonas e as nozes.
8 - Também gosto muito de colocar ervas no pão salgado, como orégano ou ervas de Provence.
9 - Por fim, quando a receita é de pão doce, gosto muito de substituir metade da água por leite de coco.
P.S.2: 10 - Sempre medir a farinha depois de peneirar. Isso serve para bolos também.
P.S.3: 11 - A dica nova é bater muuuuito. Ainda não havia conseguido acertar na receita da focaccia, e virou questão de honra. Em um dia fiz três, testando jeitos diferentes, e nenhuma ficou boa, aliás, ficaram horríveis, uma joguei fora inteira, de tão dura que ficou. Mas antes eu já havia feito uma que ficou quase no ponto, e fiquei tentando me lembrar o que havia feito diferente, e aí me lembrei que havia colocado para bater no ciclo pizza, que a minha máquina bate a massa por meia hora, e no mesmo dia li uma receita de pão sovado, e a blogueira dizia que colocava a máquina para misturar a massa duas vezes seguidas, então desconfiei que era isso que eu deveria fazer, deixar a massa bater mais tempo (porque gosto de assar no forno, mas se assar na máquina acho que não precisa). E aí testei bater duas vezes (uma no ciclo normal, e outra no ciclo pizza, ou uma no ciclo rápido e outra no ciclo pizza). Ahá! Funcionou. Finalmente uma focaccia parecidíssima com a que comíamos nosso ex-restaurante italiano preferido, ex porque ele fechou há anos. E agora já invento gracinhas nas focaccias: coloquei queijo parmesão ralado em casa e pedaços de tomates por cima, antes de assar, também já coloquei azeitonas por cima e foi a mais elogiada. Então, todos os pães que vou assar no forno comum vão ficar batendo mais tempo.

Espero ter ajudado e inspirado você a começar a fazer pão em casa. É muito mais saudável e é um prazer enorme sentir o cheirinho do pão quentinho invadindo a casa.

Ah, e claro que preciso contar a história trágica. Quando ainda estava quase traumatizada e desmotivada de fazer pão, antes de dobrar a quantidade de fermento, compramos pão na padaria e comemos por uns dois ou três dias. O resultado é que meu intestino resolver prender como há muito tempo não fazia. A tragédia serviu para me mostrar que o pão industrializado, mesmo o da padaria, realmente tem muita química, e que as mudanças que fizemos na nossa alimentação estão nos fazendo muito bem. Graças à teshuvah, que me levou a querer aprender a fazer pão, pizza, molho de tomate etc em casa, para garantir uma alimentação mais pura biblicamente falando, e com isso ganhei também uma alimentação mais saudável e natural.

O assunto é pão, mas hoje é o Dia da Pizza e resolvi comemorar fazendo pizza em casa: uma de champignon, tomates e pimentão, e outra de banana com chocolate. Leva a mal, não, mas não troco minha pizza caseira por nenhuma pizza de restaurante deste mundo.

Minha pizza caseira, com tomate, pimentão vermelho, pimentão verde,
 molho de tomate caseiro, abobrinha (só na minha metade, rsrs) e azeitonas.