Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

domingo, 23 de abril de 2017

Holocausto - Nunca esqueceremos

Museu da Diáspora, em Israel

27 de janeiro - Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Data instituída em 2005 pela Assembleia-Geral da ONU, marca o dia, em 1945, em que as tropas soviéticas libertaram os prisioneiros do campo de concentração Auschwitz, localizado no sul da Polônia, símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo.

27 de Nissan (24abr2017) - Yom HaShoah, Dia da Lembrança do Holocausto. O dia 27 foi escolhido por ser oito dias antes da comemoração de Yom Ha'atzma'ut, ou Dia da Independência de Israel. O Yom HaShoah foi estabelecido em 1959 como lei em Israel, onde é feriado nacional.


"Eu não vou morrer" (Museu da Diáspora, Israel)
"Não morrerei; mas vivo ficarei para anunciar os feitos do Eterno." Sl118.17




Steven Spielberg faz filme de 15 min sobre Auschwitz

terça-feira, 18 de abril de 2017

Ano que vem em Jerusalém

Pessach! Celebremos nossa liberdade. Livres!

Pessach = libertação. Só que "é mais fácil tirar uma pessoa da escravidão do que tirar a escravidão de dentro da pessoa"Pessach = libertação. E Libertação é confissão de pecados.

"Nem uma unha ficará no Egito." Êx10.26

Ano que vem em Jerusalém.







Ilustrações retiradas da internet.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

O mito da caverna

#Pessach #Liberdade

Quanto mais me afasto da #caverna, mais consigo enxergar o quanto era enganada lá dentro. E é triste e dói tanto perceber que quanto mais pouquíssimos se afastam da caverna, mais a multidão caminha para dentro do sistema e continua sendo enganada pelas mentiras que os líderes da caverna ensinam... "Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado..."

"O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem acorrentados numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. 

Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de #escravidão e da ideia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram? E se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão chamá-lo de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas." (trechos de "O mito da caverna", de Platão, Sua Pesquisa)

Maurício de Sousa

Êxodo no Google - Pessach

Pessach sameach! Feliz Pessach!

"Por que esta noite é diferente de todas as outras noites?"



domingo, 9 de abril de 2017

Pessach (Páscoa) e Chag HaMatsot (Pães Asmos)

14-22/Nissan (10-18abr2017)

"Estas são as festas fixas do Eterno, as reuniões sagradas que vocês proclamarão no tempo devido: a Páscoa do Eterno, que começa no entardecer do décimo quarto dia do primeiro mês. No décimo quinto dia daquele mês começa a festa do Eterno, a festa dos pães sem fermento; durante sete dias vocês comerão pães sem fermento. No primeiro dia façam uma reunião sagrada e não realizem trabalho algum. Durante sete dias apresentem ao Eterno ofertas preparadas no fogo. E no sétimo dia façam uma reunião sagrada e não realizem trabalho algum." Levítico23.4-8

Leia também: Festas bíblicas

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Não comemoro aniversários

Repaginado. Publicado originalmente em 7mar2013.

Aproveitando que dia 24 de adar completei mais um ano de vida (sigo o calendário de Israel), parei para escrever as minhas reflexões sobre aniversários, como havia prometido há um tempo.

Um dia ouvi uma pessoa dizer que não comemorava aniversários e achei estranho, e nunca pensei que fosse dizer isso, mas hoje tenho que dar razão a ela.

Quem me conhece sabe que sempre gostei de aniversários. Não gostava das festas [agora sei o motivo], mas sempre fiz questão de saber a data do aniversário dos amigos e dos parentes, e telefonar ou mandar mensagem para cada um no seu dia. Todo ano eu imprimia um calendário com os aniversários das pessoas que conhecia para não me esquecer de ninguém. Aos mais chegados ainda comprava um presente. Também gostava da data do meu aniversário, apesar de não ter o costume de fazer festa.

Mas conforme me aprofundava na teshuvah e pesquisava sobre práticas pagãs, li sobre a origem da comemoração de aniversários, fui ficando meio desconfiada, e comecei a observar e meditar sobre o assunto.

Acho que o início dessa desconstrução aconteceu em uma festa de aniversário de um filho de um amigo. Fiquei ali, olhando para a mesa do bolo, e eu já havia lido sobre a teoria da origem do bolo de aniversários, e aquela mesa me criou um desconforto, porque veio à minha mente a imagem de um altar com oferendas.

Depois disso comecei a questionar as festas de aniversários e cheguei a algumas conclusões e gostaria de explicar os motivos que me fizeram não comemorar mais essas datas:
  • Festa de aniversário virou uma grande indústria e é um grande incentivo ao consumismo. Ou seja, é mais uma data comercial. Tem gente que faz dívidas para fazer uma festa de arromba com bolo fake (odeio bolo fake!!!!!).
  • Festa de aniversário é para o aniversariante ou para os convidados? A maioria que fui era para o aniversariante ficar feliz. Os convidados que se virassem com a música alta demais, com a falta de opção de comida saudável, ou com a falta de comida... 
  • É também um incentivo à “egolatria”. É muito eu, eu, eu, meu, meu, meu. 
  • É motivo de muita briga entre os casais, porque criou-se a exigência de que o cônjuge (normalmente o marido rsrs) deve lembrar-se dos aniversários sem que o outro cônjuge, ou a esposa, fale nada. E haja sofás para maridos esquecidinhos dormirem. [P.S.: Não é o meu caso, nunca exigi isso do meu marido e nunca tivemos problemas desse tipo. Mas já ouvi muitas histórias.]
  • É motivo de muita frustração e trauma emocional nas pessoas, porque algum dia alguém não se lembrou do seu aniversário, porque não houve uma festa dos seus sonhos quando era criança, ou quando fez 15 anos, e tantas outras histórias que conhecemos. Sempre achei estranho que tanta gente fica deprimida no dia do aniversário, sempre desconfiei que tem alguma coisa esquisita nisso, assim como sempre vi as pessoas deprimidas nas festas de fim de ano. 
Então, hoje não comemoro aniversário de ninguém, nem meu, nem dos conhecidos, não dou parabéns nas redes sociais, não telefono mais para os amigos, e estou parando aos poucos de dar presentes de aniversário para os sobrinhos. Aliás, sempre gostei de dar presente em datas sem significado algum, gosto da surpresa e não da obrigação. Eu já não comemorava nem dava presentes em outras datas comerciais, como dia das crianças, dia os namorados etc, e agora faço do mesmo jeito em aniversários.

Enfim, ainda estou aprendendo a me desligar disso, afinal passei a vida toda valorizando aniversários e ainda tenho que me forçar a não telefonar ou deixar recados nas redes sociais, e às vezes alguém reclama porque não faço mais isso. O que procuro fazer hoje é orar pela pessoa que está completando mais um ano de vida, acho que é o melhor presente que posso dar a ela, pelo menos uma vez por ano.

Às vezes penso que até poderia haver uma celebração, mas de uma forma muito diferente e bem menos egocêntrica, sem que o aniversariante fosse o alvo de presentes ou felicitações. Talvez alguma forma em que o aniversariante demonstrasse mais gratidão ao Eterno, aos seus pais, à sua família. Talvez a pessoa que faz aniversário poderia comprar um presente para os seus pais, agradecendo a eles por terem sido instrumentos de sua existência na Terra. Ou até mesmo fazendo uma grande boa ação neste dia, quem sabe uma doação a uma pessoa próxima carente, ou um presente para alguém que esteja precisando muito, enfim, ideias não vão faltar.

Também acredito que essa comemoração deveria ser em família, uma coisa mais caseira, talvez com os amigos mais chegados. Nunca gostei da obrigação de comemorar aniversários dos colegas de trabalho, de escola, ou de igrejas, clubes etc. E também sou terminantemente contra festas surpresas, porque sempre envolvem mentira, e sou contra festas organizadas para líderes de alguma instituição, religião, chefe do trabalho, ou seja, de pessoas que nem se conhecem direito. Já vi cada coisa terrível beirando a idolatria, já fui enganada em festa surpresa para líder religioso que mais parecia festa de casamento, tive nojo daquilo.

Então, aos meus amigos e familiares, perdão, mas não curto mais essa coisa de aniversário e tenho evitado essas festinhas.