Há um movimento mundial de insatisfação com o sistema religioso institucional, da forma como é feito hoje. E esse movimento está levando muitas pessoas a viverem como grupos caseiros, com reuniões livres e com poucas pessoas. Esse é um fenômeno mundial e se você pesquisar sobre o assunto na internet vai ficar surpreso com tantos resultados. Sua instituição pode estar vazia por causa desse momento que a humanidade está vivendo.
Particularmente creio que esse sistema religioso vai ser desmontado mesmo, como muitos estão dizendo. E estou vendo isso através de histórias de instituições vazias e outras fechando. Conheço muitas pessoas insatisfeitas com o sistema. Algumas têm coragem de largar tudo e viver em grupos caseiros, mas muitas ficam mudando de religião, tentando encontrar algo que elas nem sabem o que é ou se existe.
Penso que a religião que não buscar uma alternativa diferente vai fechar as portas. Esse modelo de culto cânticos+sermão já está ultrapassado. E o que está mais ultrapassado são as festinhas. Os grupos estão desesperadas por público, aí fazem festinhas, festinhas, festinhas, festinhas. E a agenda fica lotada, as pessoas ficam sobrecarregadas e entram em um ativismo sem fim. E a família fica de lado.
Os grupos aqui no Rio estão tão desesperadas por público que quase todas fizeram festas juninas este ano, com tudo que acham que têm direito, bandeirinhas e roupas de caipira. Virou uma praga. Isso é o desespero, como disse uma amiga. Trazem uma festa pagã e pensam que assim vão atrair as pessoas.
As pessoas estão com sede do Eterno e não de festinhas. Elas querem o sobrenatural. Querem a cura para suas enfermidades e solução para seus problemas. Querem um evangelho que funcione e não um clube para sociabilidade.
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