Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

sábado, 20 de outubro de 2012

Título não é nome próprio

Up. Publicado originalmente em 4/mar/2010

Mas tem gente que pensa que é. Vai se apresentar e diz: “Meu nome é pastor Fulano de Tal”. No cartão de visita o nome está com o título na frente. No endereço eletrônico também. E ainda coloca o título com inicial maiúscula.

Eis a questão: se título não é nome próprio, então deus também não é. Sei que há uma grande polêmica sobre o significado dessa palavra e para mim o que vale é o significado original da palavra, mas nesse caso vamos considerar que o significado de deus seja o que popularmente se condicionou, ou seja, divindade.

Então se deus é título e não nome deveria vir acompanhado do nome de alguém ou de uma característica que o identifique. O correto seria dizer deus A, deus B, deus com inicial minúscula, lógico, porque não é nome próprio.

Ainda que continuem usando a palavra deus para identificar o Eterno, deveria ser acompanhada de uma identificação, por exemplo deus Eterno, deus de Abraão, deus de Isaac. Porque quando se fala apenas deus, não sabemos a que divindade está se referindo. Há muitos deuses por aí e é melhor esclarecer e não fazer confusão, principalmente na oração ou quando invocar um deles.

E essa história que inventaram de escrever deus com inicial maiúscula para diferenciar o Eterno dos outros deuses é pura enganação. Na escrita pode até ter um efeito, mas na língua falada não há diferença alguma.

Pior ainda quando falam "nosso deus". Eu sei quem é o meu deus, mas e o da pessoa que fala posso não saber. "Nosso deus" sem identificar qual deus? Nosso, não.

E você, sabe qual é o seu deus?

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