Ele tinha dois anos e foi a uma célula de crianças. Um amiguinho estava comendo biscoitos (ou melhor, isopor, argh) e oferece. Ele vê no pacote do biscoito a figura de um mostrinho de desenho animado que aprendeu que não era de Papai do Céu. Aí ele diz: "Não, é feio". E não quis comer o biscoito. Meu herói.
Em uma festinha de aniversário. Os meninos jogavam futebol. Ela estava deitada na rede e um primo a empurrava. O primo pede a uma "tia" para empurrar a rede, porque ele queria brincar com os meninos e não podia ficar balançando a priminha. A tia atende ao apelo e começa a conversar com a menininha.
"Quantos anos você tem?"
"Cinco."
"Cinco!? Quando você fez aniversário?"
"Não sei."
"Não sabe que dia você faz aniversário?"
"Não. Mas sei o nome do 'plefeito'."
"Legal. Qual o nome dele então?"
A menina responde certinho.
"Muito bem."
"E sei contar de um a cinco em inglês."
"Uau."
'One, two, three, four, five. Tem até um desenho na TV que tem five no nome, porque são cinco."
Depois dessa, falar mais o quê? Nota DEZ para a garotinha.
Ela tinha nove anos, acho, e estava com uma espécie de bolinhas de alergia na barriga. A mãe orou e repreendeu a enfermidade. Mas de vez em quando a mãe pedia para ver como estava a barriga da criança. Depois de algumas vezes levantando a blusa durante o dia, ela vira para a mãe e pergunta: Você não orou? Então por que toda hora fica olhando? A mãe reconheceu a falta de fé e parou de fazer a verificação.
Ela tinha nove anos, acho, e estava com uma espécie de bolinhas de alergia na barriga. A mãe orou e repreendeu a enfermidade. Mas de vez em quando a mãe pedia para ver como estava a barriga da criança. Depois de algumas vezes levantando a blusa durante o dia, ela vira para a mãe e pergunta: Você não orou? Então por que toda hora fica olhando? A mãe reconheceu a falta de fé e parou de fazer a verificação.
Ele tinha quase cinco anos. Estava com a garganta doendo. A família orou por ele. No dia seguinte alguém pergunta como está a garganta e ele prontamente responde: Está bem, não dói mais. Você orou e passou.
Ele tinha quatro anos e o pai resolveu que o filho precisava gastar energia. Então matriculou a criança em uma aula de capoeira. Depois de duas ou três aulas o filho chega em casa e diz: Pai, não quero mais fazer essa aula. Isso não é de Papai do Céu.
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