É tempo de restauração, de retorno às raízes, ao original, é tempo de teshuvah.
"O sermão: a vaca mais sagrada do protestantismo – Elimine o sermão, e a liturgia protestante vem a ser nada mais que um show. Elimine o sermão e a frequência dos membros cairá para um dígito.
O sermão é o fundamento da liturgia protestante. Por quinhentos anos, funcionou como um relógio. Toda manhã de domingo, o pastor sobe no púlpito e entrega um discurso inspirador para uma audiência passiva que esquenta os bancos. O sermão é tão central que muitos cristãos vão à igreja por causa dele. Na verdade, todo o culto é julgado pela qualidade do sermão. Pergunte a alguém como foi a igreja no último domingo e provavelmente receberá uma resposta descrevendo a mensagem. Resumindo, o pensamento cristão contemporâneo considera o sermão como sendo a mesma coisa que o culto dominical. Mas isto não acaba aí.
Elimine o sermão e você terá removido a fonte mais importante de alimentação espiritual para um número incontável de crentes (pelo menos é assim que se imagina). E a realidade chocante é que o sermão de hoje não tem raízes nas Escrituras. Mais do que isso, é emprestado, recuperado e adotado da cultura pagã para a fé cristã. Esta é uma afirmação alarmante, não é? Mas existe mais.
O sermão, na verdade, difama o propósito que o Eterno designou à igreja. E isso tem muito pouco a ver com o crescimento espiritual genuíno.
Como o sermão prejudica a igreja – Embora venerado por cinco séculos, o sermão convencional tem contribuído, nas mais variadas formas, para a degradação da igreja. Primeiramente, o sermão faz com que o pregador tenha um desempenho artístico no culto eclesiástico. Como resultado, a participação da congregação fica obstaculizada (na melhor hipótese) e excluída (na pior hipótese). O sermão degenera a igreja um auditório, um grupo de espectadores mudos, presenciando um evento. Não há espaço para interromper ou questionar o pregador, enquanto profere seu discurso. O sermão congela e aprisiona o funcionamento do Corpo do Messias. Promove um sacerdócio dócil ao permitir que os homens do púlpito dominem a reunião da igreja semana após semana.
Em segundo lugar, o sermão estanca o crescimento espiritual. Pelo fato de ser uma ‘mão de uma só via’, encoraja a passividade. Debilita a igreja, enfraquecendo seu funcionamento. Sufoca o ministério mútuo. Abafa a participação aberta. Faz o crescimento espiritual do povo do Eterno declinar.
Em terceiro lugar, o sermão conserva a mentalidade do clero antibíblico. Cria uma dependência patologia e excessiva do clero. O sermão faz do pregador um especialista em religião – o único que tem algo digno e valioso a dizer. Trata todos os demais como cristãos de segunda categoria – esquentadores de banco silenciosos. (Embora isso não expresse o geral, é a realidade).A liturgia protestante deforma o Corpo do Messias. Torna-se num corpo de uma língua enorme (o pastor) e com orelhinhas bem pequenas (os membros)."
Trechos de Cristianismo pagão? (Frank Viola e George Barna)
Nenhum comentário:
Postar um comentário