"Procurar interpretar as coisas sem examiná-las é um escudo muito popular entre os covardes." Rick Joyner
"Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua própria corrupção! Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram." 2Pedro 2.12,13a
Você confiaria em um crítico de cinema que não assiste aos filmes que critica? Ou em um crítico de restaurante que não come nos restaurantes que avalia? E mais, você daria crédito a um crítico sobre um assunto específico que tenha lido apenas um único livro sobre o assunto? Ninguém daria, certo?
Então, por que alguns têm dado ouvidos a pessoas do tipo não-comi-e-não-gostei, não-li-e-não-gostei, não-conheço-e-não-gosto?
Sim, porque muitas pessoas estão fazendo isso. Alguém não concorda com alguma coisa, que ouviu de outro alguém que não concorda também, que por sua vez ouviu de outro alguém que não sabe nada do assunto, mas não gosta. E assim, cria-se uma teoria de que aquela coisa não é boa. Infelizmente é assim que tem acontecido e as pessoas estão dando crédito a qualquer um.
Quando se quer uma opinião sobre algum assunto, procuramos um especialista, alguém que estudou, que dedicou a sua vida a esse tema. Mas quando se trata de boatos, empresta-se os ouvidos a quem que não tenha autoridade sobre o assunto.
Para ser crítico profissional, a pessoa deve estudar bastante o assunto e afins. Deve pesquisar, conhecer a fundo seu objeto de crítica. E a pessoa passa a ser uma autoridade no assunto.
Sendo assim, se alguém quer ser "crítico profissional" de um grupo, deveria se dedicar a estudar esse grupo. Estudar mesmo, e não ir apenas uma vez em uma reunião e sair dizendo que sabe tudo sobre o assunto e falando mal daquele ministério. Deveria ler todos os livros que eles indicam, deveria ser assíduo e não um simples visitante. Deveria entrevistar as pessoas, ouvir os dois lados quando houver opiniões diferentes. Para ser crítico mesmo, de verdade, com autoridade, a pessoa deveria até fazer parte da liderança daquele grupo. Assim, provavelmente ela poderia ter autoridade para emitir sua opinião.
Mas esse "crítico profissional" não poderia deixar-se contaminar com mágoas pessoais. Se ele sair desse grupo por ter se sentido ofendido ou injustiçado, ele não pode ser um "crítico profissional". Sabe-se que não há ninguém totalmente imparcial, não é disso que estamos falando. O crítico vai falar com base no seu gosto pessoal, óbvio. Mas ele não pode estar contaminado por mágoa, ressentimento ou amargura. Sua opinião estará também contaminada. Não terá o mesmo crédito e nem a mesma autoridade que deveria ter.
Pense nisso da próxima vez que alguém falar mal de um grupo ou de uma pessoa para você. Pense se esse alguém tem autoridade para falar do assunto. Pergunte quantos livros ele leu, quantas reuniões ele foi e quantos quilos de sal ele comeu junto com a pessoa de quem ele está falando. Depois verifique se não há mágoa junto com a opinião.
Então, faça a oração que sempre faço: "Pai, confirme se isto é verdade. Prove para mim se estou certa ou errada. Revela-me a verdade." E esqueço o assunto. Espero. E o Eterno sempre manda a confirmação. Mesmo que seja um ano depois, Ele manda.
Mas se você quiser se tornar um "crítico profissional" e sair emitindo sua opinião para outras pessoas, tentando convencê-las, não fique com a opinião de outra pessoa. Investigue você mesmo, com seus próprios olhos. Mergulhe no assunto. Estude, pesquise, conheça de fato. E ore para que o Eterno te dê discernimento.
Se não você vai se tornar "um cego guiando outro cego", e vai ser mais um que julga os outros, mais um maledicente, mais um espalhador de penas, que depois de espalhadas ao vento, ninguém consegue reunir novamente.
Antes de criticar, faça o dever de casa:
1 - Quantos especialistas no assunto você entrevistou, ouviu com o coração aberto, entendeu seus questionamentos?
2 - De quantas reuniões de grupos diferentes sobre o assunto você participou?
3 - Quantos livros e artigos sobre o assunto você leu?
4 - Quantas palestras sobre o assunto você ouviu?
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