Uma praga invadiu a boca do brasileiro. Está na boca de todos, crentes e não-crentes. Até de pastores durante o sermão. A praga é a expressão "nossa!" Sempre que ouço isso, rejeito logo: "Minha, não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!"
Muitos argumentam que é uma interjeição, que não tem nada a ver (olha ele aí de novo) com a invocação das senhoras. Mas a verdade é que temos o costume de reduzir frases ou palavras. Um exemplo é que antigamente falava-se vossa mercê, que virou vosmicê, ontem passou a ser você e hoje, nos bate-papos da internet, é simplesmente vc. E a geração atual esquece da história e pensa que sempre foi assim: você.
Aconteceu da mesma forma com "nossa senhora" (às vezes com o nome completo de alguma delas) e "nossa mãe do céu". Hoje é simplesmente "nossa" e muitos esquecem de onde surgiu a expressão.
A televisão se encarrega de espalhar a praga por todo o país. E funcionou. Os filmes também contribuem para isso. Às vezes, quando ouço a expressão em um filme, volto e coloco a legenda em inglês, e para minha surpresa, no original está "my God" (meu Deus) ou então "uau" e eles traduzem como "nossa".
Estive no ano passado em um curso com mais de cem pessoas evangélicas de quase todos os estados do Brasil. E do Norte ao Sul, Sudeste ao Nordeste, as pessoas usam essa expressão. Também passei uns dias no interior de São Paulo e convivi com duas crianças, filhas de pastor. A mais velha usava a expressão "nossa" em praticamente toda frase que falava.
Eu não agüento, meus ouvidos doem. E às vezes acabo falando para a pessoa: "Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!" Algumas não entendem, perguntam sobre o que estou falando. Quando explico que a expressão que elas usam, "nossa", é uma invocação de demônio, elas sempre argumentam de que é uma simples interjeição. Uma pessoa me perguntou o que devia falar então! Muitas nem sabem que falam isso o tempo todo, ficam surpresas e dizem que falam sem perceber.
O caso mais curioso que vivi foi quando um jovem que chamei a atenção para isso que ele falava e ele me disse que entendia isso e que já havia sido curado, e o que ele falava é "nosso" - referindo-se a nosso Pai do Céu, mas quando ele falava rápido, e ele usava muito a expressão, não se entendia "nosso", mas sim "nossa".
Eu rejeito porque quando falam "nossa" comigo, significa que estão me incluindo, aí, eu não posso aceitar e continuo respondendo: "Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!" Meu único Soberano é o Eterno. A Ele a glória para sempre!
Mas não se desespere. Se esse é o seu caso, há cura, há solução. A primeira atitude que você deve tomar é vigiar suas palavras. Um vício de linguagem só é eliminado quando temos consciência dele. Se falamos sem pensar, se estamos no automático, dificilmente vamos perceber que usamos um vício de linguagem.
Então, quando perceber que falou essa expressão ou outra que queira eliminar da sua vida, imediatamente repreenda isso, em nome do Messias e peça perdão ao Eterno.
E todas as manhãs ore estes textos bíblicos:
Salmo 141.3: "Coloca, Pai, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios."
Salmo 19.14: "Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, ó Eterno, minha Rocha e meu Resgatador!"
E que no nosso falar seja como diz em Efésios 5.19,20: "Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente ao Pai por todas as coisas, em nome do Messias de Nazaré."
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Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.
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