Colcha de retalhos de Débora De Bonis: O tamanho da nossa ignorância

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O tamanho da nossa ignorância

No nosso processo de desconstrução, seguindo a máxima de 'examinar tudo e reter o que é bom', temos lido muitos livros, estudos e artigos, assistido a muitos documentários em DVD. E é tanta informação que às vezes precisamos fazer um recesso para digerir tudo isso (esse é o meu caso agora).

Desconstruir até que é fácil. O mais difícil é construir o novo, ou melhor, descobrir e discernir o que faz sentido, o que podemos aproveitar em toda essa exaustiva pesquisa.

E nessa busca de repente nos demos conta do tamanho da nossa ignorância. Apenas para dar uma ideia, além do livro Apócrifos, com 884 páginas (e não tem todos os apócrifos), há também o Talmud completo em inglês, hebraico e aramaico, com 73 volumes – e não há ainda uma edição em português.

Estou começando a descobrir que pensar dói. Ai, minha cabeça.

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Diretas

Um trecho de texto velho do blog: "Eu não acredito em mudança se não houver uma mudança da mentalidade do cidadão, deixando o jeitinho brasileiro de lado, e buscando a integridade e honestidade nas pequenas coisas. A mudança tem que começar em nós, na família, na educação, principalmente boas maneiras, que deve vir de berço e não do governo. Tenho plena convicção de que procuro fazer a minha parte e pago um preço alto por isso, porque só quem tenta fazer as coisas certas sabe o que é sofrer com bullying dos amigos, dos familiares e dos religiosos (é, deles também, e muito). Desde criança sou alvo de zombarias porque sou a 'certinha', a 'santinha' (já me mandaram pro convento diversas vezes na adolescência), a 'metida', a 'chata', e pelas costas devem falar a 'otária' e outros adjetivos que nem ouso pensar. E isso por causa de coisas simples que eu me recuso a fazer, como fotocopiar um livro inteiro, atravessar fora da faixa de pedestres... Mas não acredito em Papai Noel, não acredito em salvador da Pátria e não acredito em hipócritas que vão para as ruas exigir o que não fazem."
Os valores de "financiamento" de campanhas revelam que no fundo é uma grande pirâmide financeira. Os pequenos vendem carros, fazem dívidas, vão à falência na ilusão de um dia serem eleitos. E os grandes deveriam ser investigados por enriquecimento ilícito. Ou seja, os grandes não precisam se eleger para ficarem ricos, só precisam se candidatar. Imaginem todo esse "financiamento" por anos e anos...
Muuuita #vergonhaalheia de quem inacreditavelmente vem pras redes sociais defender #políticos, qualquer um, como se convivesse com eles 24 horas por dia. Tem gente que nem conhece o(a) idolatrado(a) pessoalmente, nunca apertou sua mão, muito menos conhece os bastidores da #política. Mas tem gente que já está orgulhosamente declarando seu voto para presidente. E muuuita #vergonhadeserbrasileira.
Eu não entendo religião que não ensina a cuidar da saúde. Não entendo religião que condena quem fuma, mas não condena quem é viciado em refrigerante e ainda incentiva seus fiéis a beberem "veneno", sendo que cigarro e refrigerante são ambos cancerígenos, por exemplo. Realmente não entendo esse tipo de religião. Passei a minha vida quase toda dentro de um sistema religioso e lá ouvi palestras sobre quase tudo: finanças, família, namoro e casamento, sexo (era o assunto preferido deles), liderança etc, MENOS sobre meio ambiente e alimentação saudável. Justamente o que hoje são as minhas "religiões". Amando a liberdade! Amando ser livre!
O ‪#‎fanatismo‬ (religioso, político, futebolístico) é o verdadeiro ópio do povo. Cega o entendimento, faz a pessoa perder o senso crítico e acreditar em qualquer engano como sendo verdade, e faz a pessoa pagar mico e passar atestado de analfabeto quando compartilha memes com mentiras absurdas que nos faz ter uma ‪#‎vergonhaalheia‬ profunda. E o pior de tudo é ver um fanático religioso falando da religião do outro, ou um fanático político falando da ideologia outro, ou um fanático futebolístico acreditando que os resultados dos jogos são honestos e xingando a torcida do outro time. Ou um fanático político falando do fanático religioso, ou um fanático futebolístico falando do fanático político etc.
Porque o Eterno não criou igreja, ele criou a FAMÍLIA: “Ouça, ó Israel: O Eterno, o nosso Elohim, é único. Ame o Eterno, o seu Elohim, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus FILHOS. Converse sobre elas quando estiver sentado em CASA, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” Dt64-7. [grifos meus]
Não quero reformar nada. Quero restaurar, tirar toda tinta falsa, toda sujeira, e ver o quadro original de novo.

Colcha de retalhos de Débora De Bonis

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Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O tamanho da nossa ignorância

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