Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dica de leitura: O Tanach e os sentimentos humanos

Aos chatos de plantão, que vivem me enchendo a paciência com essa mentira de perdão a quem não se arrepende, é disso que venho falando. Não tenho que perdoar quem não pede perdão, não tenho que me relacionar com gente cruel que não reconhece que errou, que mentiu, que fez fofoca, que prejudicou outras pessoas, que pensa que depois que passa um tempo se aproxima como se não tivesse feito nada e que tenho obrigação de dar beijinhos como se nada tivesse acontecido, não tenho que fingir que nada aconteceu, tenho o direito de não querer assunto com gente que faz crueldade com criancinhas indefesas. Se pedir perdão, volto a ter comunhão, mas se não se arrepender, não quero assunto mesmo. E meus sentimentos eu desabafo com o Eterno.

"A fé israelita, antes de mais nada, é uma fé prática. Você é responsável pelo que faz, não pelo que sente, ou pelos pensamentos que vêm à sua mente quando você menos espera. Suas ações definem quem você é." Continue lendo: O Tanach e os sentimentos humanos – Parte I

P.S.: E lembrando que quem esquece é quem tem amnésia, e eu não tenho essa doença.
Ah, para mim é diferente não guardar rancor de perdoar. Eu não guardo mágoa, nem rancor, desabafo tudo com o Eterno, tiro toda sujeira do meu coração, não guardo nada, coloco tudo pra fora. Mas perdoar no sentido de beijinho e abraço, restaurar relacionamento, sem que a pessoa peça perdão? Nem pensar.
Depois de apanhar muito, aprendi que isso não é bom para ninguém. Cansei de aprontarem comigo (sempre as mesmas pessoas), depois sumirem por uns seis meses, aí um dia voltam como se nada tivesse acontecido, vão se chegando, aparecem para o almoço, no outro dia almoço e janta, e a boba aqui ia também fingindo que estava tudo bem, mas nunquinha que eles pediam perdão. Só que tempos depois aprontavam de novo.
Eu, heim, chega. Quando comecei a confrontar, virei a "cruela" e passei a ser mais odiada ainda. Tô nem aí. Eu confronto e a pessoa diz que não fez nada. Sai pra lá. Ai minha resposta tem sido que não quero assunto mesmo, se não reconhece que errou feio, não fale comigo. E ainda teve quem foi confrontado, pediu perdão, e depois repetiu a traição. Ah, cansei mesmo. E aí aparecem os advogados dos "pobres e oprimidos pela cruela" enchendo minha paciência com sermão, dizendo que eu tenho que perdoar, ESQUECER (?????) etc etc. Sai fora. Quer passar a mão por cima da cabeça, que faça sozinho, eu não faço mais isso. Errou, assuma. Traiu, reconheça. Sem isso, nem sonhe em me telefonar para pedir favor (porque é isso que eles fazem).
Os "advogados" acham que perdoar é passar a mão na cabeça de quem não se arrepende e aceitar de volta a amizade, e ao invés de ficarem perturbando a vida de quem traiu para se arrepender, ficam fazendo sermão para quem foi traído, pedindo para a pessoa esquecer (já disse, não tenho amnésia).

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