"Os caras que mais se doem com essas pauladas que costumamos dar na instituição são aqueles vivem literalmente à custa dela. Se ela falir – o negócio, a grande fonte de renda ou, para alguns, o bico (a grana extra) – vai tudo pro ralo! Não é nenhum pouco interessante perder dinheiro em pleno século XXI. Por isso a defendem tanto. Por que mais seria?
Está claro que a defendem não porque a amam tanto assim. Aliás, eles não a amam e nem nela acreditam como um dia talvez tenham acreditado. Digo isso, sobretudo, me referindo aos liberaizinhos de plantão, os quais se tornam os mais radicais ortodoxos quando você toca no calcanhar de Aquiles deles – a grana que recebem da igreja." Jefferson Ramalho
P.S.: Jefferson, quando você pergunta Por que mais seria?, creio que posso te dar uma das possíveis respostas. Os líderes religiosos que vivem do sistema o defendem também pelo status de realeza que eles têm. A rejeição é um mal que atinge a todos, e os líderes são "curados" da rejeição, curam suas feridas, seus traumas, usando o povo tão sofrido. Explico.
Você já viu como alguns grupos religiosos tratam seus líderes? Em uma festa, no mesmo salão, na mesa da realeza há copos de vidro, enquanto a plebe usa copos descartáveis, na mesa dos reis há sucos especiais e os serviçais bebem refrigereco. E as festas e homenagens que se fazem aos líderes? Quanta idolatria. Mas só os líderes têm direito, a plebe não tem. Não há festas de aniversário, por exemplo, para todos os membros do grupo, só para os líderes.
E assim os líderes vão se curando da rejeição, da infância pobre, da baixa autoestima, dos seus complexos de inferioridade...
Enquanto a plebe...
Mas não sei quem é pior, se a realeza que gosta de ser tratada assim, ou se a plebe que serve aos reis com tanta abnegação. Não sei quem é mais doente.
Agora me responda, quem é que gostaria de perder isso, de abrir mão de ser tratado como rei e passar a ser servo?
Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário