Como conselheira espiritual, principalmente sobre libertação, não fiz aconselhamento de casais, mas ouvi várias mulheres contando seus problemas. Mas nunca uma delas me trouxe algo sobre misoginia. Ainda assim, quando falavam sobre seus maridos, eu aconselhava como havia aprendido, que a mulher deveria ser submissa e que o divórcio não era uma boa opção. E quero pedir perdão por todas vezes que aconselhei sobre isso. Quero me retratar por todas as vezes que defendi a submissão e o fui contra o divórcio. Em outro post já indiquei um texto bem esclarecedor sobre submissão.
Enfim, hoje eu jamais aconselharia essa submissão que é ensinada no meio religioso. E jamais diria a uma mulher que ficasse casada com um misógino.
Não estou pregando a rebeldia, mas submissão não é isso que ensinam. Os líderes religiosos ajudaram a oprimir as mulheres e elas foram roubadas do seu verdadeiro papel, foram roubadas de sua liderança. E também não estou pregando a favor do divórcio.
O que estou querendo dizer é que, se uma mulher hoje me procurar e falar que seu marido é misógino, meu conselho será:
“Vou dizer o que eu faria no seu lugar. Compraria o livro da Susan, daria de presente ao marido e mandaria ele embora de casa – se for preciso, com ajuda policial –, e diria a ele: Leia este livro, procure ajuda de um psicólogo e quando você estiver curado a gente volta a conversar, se quiser voltar para casa.”
Eu não ficaria nem mais um dia, nem mais uma noite no mesmo teto de um marido assim. De jeito nenhum. Não ia querer correr o risco de ser mais uma vítima de crime “passional” nas manchetes de jornal.
É isso que eu faria e é isso que aconselharia.
Enfim, estou revendo meus conceitos. Não vejo nenhum respaldo bíblico para uma mulher ser obrigada a continuar vivendo com um homem que não a respeite, que bata nela, que a torture. Não posso acreditar que o Eterno exigiria isso de uma filha sua.
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