Quando eu era criança ouvi diversas vezes um conselho: Não esquente a cabeça com apelidos, quanto mais você reclamar, mais vão te chamar assim, mas se você não se incomodar, vão esquecer. Acho que funcionou, porque os apelidos que tentaram me dar não pegaram.
E hoje sigo esse conselho para outras coisas. Quanto mais se fala sobre um assunto, mais as pessoas vão comentar, vão pensar sobre ele. E prefiro ignorar alguns temas.
Por isso penso que a mídia incentiva o preconceito quando publica notícias assim:
Oh, primeiro negro foi eleito.
Oh, primeira mulher ganhou prêmio.
Oh, quinto negro ganhou prêmio.
Oh, primeiro cego...
Oh, décimo isso, décimo aquilo.
Por que não dizem simplesmente o nome da pessoa e o que ela ganhou? Por que ficar repetindo a cor da pele, o sexo da pessoa?
São todos seres humanos e todos têm um nome. Isso basta.
Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.
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Um comentário:
Concordo plenamente com você.Bastaria apenas citar o nome. A lei anti racismo (que já é um preconceito...)deveria ser mais dura e enquadrar também os que usam a cor da pele como referência.
Parabéns pelo protesto.
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