Não entendo esse povo. Vejam se não é assim que funciona.
Se convidamos um grupo para uma festinha e pedimos que cada um leve sua bebida, o que eles vão comprar? Coca-cola. Mas se eu, que não bebo refrigerante – muito raro um Mineirinho – levar algo alternativo, tipo água tônica, chá gelado ou suco, ou até mesmo se levar um refrigerante que não seja a viciante Coca-cola, como Mineirinho ou Fanta, o que os outros vão beber? O meu alternativo. E quando vou procurar a minha bebida, já era, beberam tudo. Então eu pergunto, como diz minha amiga Cristina: por que compram Coca-cola? É condicionamento mental? Não conseguem pensar em outra coisa?
E ainda tem a outra situação em que sou a convidada. Sempre que vou à casa de amigos ou familiares, para almoços ou festinhas, eles servem o quê? Refrigerante. Educadamente agradeço e não aceito. Às vezes bebo água mesmo.
Mas quando faço uma reunião na minha casa, compro refrigerante para as visitas, porque é isso que elas servem em suas casas, então deduzo que gostem de refrigerante. E faço meu suco básico, lógico. Só que o mesmo povo que só serve refrigerante em suas festinhas bebe o que na minha casa? Meu suco. Ofereço, por educação: “Quer beber o quê? Tem guaraná, Fanta, suco de uva” (Coca-cola não compro, de jeito nenhum, vicia, então é droga). E respondem sem hesitação: “Suco de uva”. E bebem todo meu suco. E quando a festa acaba e todos vão embora, o que sobra para ficar na geladeira durante uma semana? O refrigerante, que muitas vezes vai ser jogado fora.
Aconteceu recentemente. Um grupo que veio de longe deu uma passadinha aqui em casa e preparei um lanchinho. Servi café, guaraná e suco de abacaxi (com couve e hortelã da minha horta). Já sabem o resultado. Eles beberam todo o suco e nem abriram o guaraná. E o elefante branco sobra para mim.
Então, agora acabou. Na minha casa só vou servir bebida alternativa, sucos, mate etc. Não compro mais refrigerante. Está decidido.
Vai entender esse povo.
Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.
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