"'Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor’ (Mt 9,36). [...] A tradução de ‘sentir compaixão’ é a chave para a profundidade do seu cuidado. [...] Para Jesus seu corpo interagia com a sua compaixão. Era uma reposta imediata e física. Na verdade, na língua original isso é uma palavra: splancthna. A palavra não soa muito bonita, e isso por uma boa razão. Essa palavra usada para compaixão é bem descritiva: ela significa literalmente ‘intestinos’, ou ‘entranhas’.
Quando queremos expressar amor e compaixão hoje em dia, escolhemos outra parte da anatomia, um órgão diferente: o coração. ‘Coração’ soa muito melhor do que ‘intestinos’, não? [...]
Existe uma boa razão para usar essa palavra tão descritiva. Quando você realmente sente uma emoção, onde sente? Não é no seu coração, mas na barriga. A gente não tem borboletas na cabeça; as sente em volta do umbigo. [...]
Então, quando Jesus via todas aquelas pessoas, ele ficava sem ar. Ele sentia no plexo solar. Ele se contorcia de desconforto.
A maioria de nós está cercada diariamente por pessoas que não conhecem Cristo. Ainda assim, passamos pela vida sem sentir isso em nossos ‘intestinos’. Por quê? Porque não as vemos da maneira que Jesus vê. Mas podemos."
Neil Cole, em Igreja orgânica
Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário