Moral da história: quem disse que quem guarda o sábado vai à falência não conhece essa história verídica.
Um pouco de tudo, muito sobre mim, meu olhar sobre o mundo, minhas dicas culinárias e meu caminho de teshuvah. Penso, logo questiono. Questiono, logo incomodo. A certeza de estar no caminho certo e a sensação de que "tem alguma coisa errada" de-sa-pa-re-ceu.
Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Shabat, é possível guardar e prosperar?
Moral da história: quem disse que quem guarda o sábado vai à falência não conhece essa história verídica.
Como são felizes os que obedecem
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Criança aprende, idoso desaprende
terça-feira, 28 de julho de 2009
Meu ajudante preferido
sábado, 25 de julho de 2009
Sensacional ideia para casamento
O Youtube não permite mais a incorporação, mas você pode assistir direto no site.
Vídeo que mostra noivos entrando dançando na igreja vira hit na web
'Era algo que eu sempre pensei em fazer', disse a noiva Jill Peterson.
Até as 17h deste sábado, vídeo tinha recebido quase 5 milhões de visitas. Leia mais em G1
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Vigiados 24 horas por dia
domingo, 19 de julho de 2009
Na lama do pecado
mas a frase é ótima:
"Só porque o homem foi feito de barro não precisa ficar charfundando na lama do pecado."
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Leia em Sementes para pais, mães e educadores...
"Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável: 'Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?' Leia mais e veja a charge.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Sacrificar ou idolatrar?
quarta-feira, 15 de julho de 2009
A minha alma anseia por ti
sábado, 11 de julho de 2009
Entreguem-no ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Erro de digitação perigoso
Ainda bem que minha sobrinha viu e me alertou. Claro que antes riu bastante da tia.
Tenho que agradecer às minhas revisoras preferidas, minhas sobrinhas, sempre atentas.
terça-feira, 7 de julho de 2009
E por falar em legumes e verduras
P.S.: E tem também a história do maxixe.
No acampadentro dos juniores e adolescentes que organizei, incluí no cardápio legumes e verduras, claro. Quase todo dia havia brócolis e cenoura. E eu servia pelo menos um pedacinho para cada acampante.
"Tia, não quero isso".
"Ah, quer sim, só um pedacinho, tem que colocar no prato".
"Ai, tá bom."
Bem, não fiscalizei para ver se comeram ou se jogaram fora. A ideia era que colocassem no prato, comer já é outra história. Mas alguém ouviu o conselho de um deles em uma mesa: "Mistura com arroz e come rápido, nem sente o gosto".
Tudo ia muito bem, até que a preletora veio com o marido, os dois filhos e um sobrinho, que participariam das dinâmicas da palestra, e todos foram convidados para o churrasco do almoço naquele dia. Na hora de servir, eu me posicionei no meu posto dos legumes e havia... brócolis de novo. A fila andando e a choradeira de sempre: "Não quero isso". "Quer sim". E colocava no prato de todos.
No final da fila, a família da preletora. E quando chega a vez deles, o marido dela olha para mim e diz: "Não quero isso, obrigado".
Imaginem a minha reação.
"O quê? Como assim não quer? Todas as crianças e adolescentes são obrigados a colocar no prato e você diz que não quer? E o exemplo? Como eu vou ficar diante delas? Ah, quer sim, pelo menos um pedacinho".
E coloquei uma tirinha de brócolis no prato dele. Também não sei se comeu, mas estava lá, no prato, o verdinho delicioso.
Na avaliação por escrito do acampadentro, perguntei do que mais gostaram e do que menos gostaram. A resposta padrão para o que mais gostaram era: TUDO. Mas para o que menos gostaram, houve empate entre a cadeira de pensar da líder-supernanny (eu), o macarrão unidos venceremos (que eu fiz), e o... brócolis.
Histórias dos sobrinhos: "Té fô"

Na segunda casa visitada, minha prima havia planejado um jantarzinho básico e ficamos ali, acompanhando a preparação. Ele, no meu colo, muito curioso, queria ver tudo o que ela fazia. E eu respondendo a todos os “Que isso?”. Foi assim que ensinei o nome da couve-flor que ela colocou em cima da pia. E ele ficou vendo minha prima separar as flores, lavar e colocar na panela. E ele chamou a novidade de “fô”.
Jantar na mesa, ele comia muito bem o macarrão delicioso e aí lembrei de oferecer a “fô”, não acreditando que ele aceitaria. Sei que ele come quiabo etc, mas é criança, né?
Bem, ele aceitou, comeu e pediu mais. E mais, e mais. “Té mais fô”. E minha tia e minhas primas apaixonadas. Foi a atração do jantar. E ainda comia sozinho.
Mais de um mês depois, papai e mamãe foram ao mercado e ele foi junto. E quando já chegavam ao caixa, ele começou a dizer “Té fô”. E a mãe, que também precisa de tecla SAP de vez em quando, não entendia. E ele repetia a frase sem parar. A mãe pede para ele mostrar o que era, e ele aponta para uma linda couve-flor no carro de outra pessoa. A dúvida entre não ceder ou evitar que virasse pirraça de comercial de televisão. Mas, negar comida????? Decidiram comprar a couve-flor. E ele queria comer ali mesmo. Muita conversa para entender que precisava lavar e cozinhar.
Em casa, claro que uma parte da couve-flor foi logo para a panela. E ele comeu, e comeu. Comeu tudo e pediu mais. Acabou? Não, não pode. “Té fô, té fô, té fô, té fô”, já chorando. Enfim, convenceu-se de que amanhã mamãe faria mais.
No dia seguinte, quase na hora do almoço, mamãe abre a geladeira e ele vê a couve-flor crua que sobrou. E aí começa o diálogo:
“Té fô.”
“Mamãe vai fazer com o papá”.
“Não té papá, té fô.”
“Espera, mamãe vai fazer.”
E pronto, o almoço foi couve-flor.
E aí, novamente o locutor do comercial fala “Essa criança existe?”
Não tenho culpa, tenho é boa influência. E não me peçam para contar essa história, porque fico rindo e chorando ao mesmo tempo e a história não sai.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Tijuca completa 250 anos

Tijuca, data de nascimento: 1º/julho/1759
Minha história com a Tijuca começou quando eu tinha 15 anos. Era Copa do Mundo de 1982. Eu e minha tia saímos de Piranema, Itaguaí, RJ, e viemos à Tijuca, à casa dos pais de um amigo que fazia estágio na congregação que meu avô participava. Era dia de jogo. Chegamos à Praça Saenz Peña fomos conhecer alguns lugares históricos para os evangélicos. Quando cheguei a um colégio, na rua Uruguai, meu coração disparou e era como se uma outra dimensão se abrisse para mim naquele momento. Foram segundos de arrebatamento, mas naquele momento senti que um dia iria morar na Tijuca. Não comentei com ninguém, guardei no meu coração. Seis anos depois aconteceu. Nem sei explicar como, mas eu estava morando na Tijuca e me tornei a mais autêntica tijucana adotiva.
Fiz tudo que o tijucano faz. A Floresta da Tijuca virou meu quintal. Quando não havia nada para fazer, tomávamos o ônibus e descíamos na pracinha do Alto. De lá, subiámos a pé até o Bom Retiro. E sentávamos no meio da rua e ficávamos brincado de descobrir pelo barulho do motor qual o carro que estava subindo. Hoje ainda frequento a Floresta. Até a foto da capa do meu blog é da pracinha do Alto.
Os cinemas América e Carioca se tornaram meus velhos conhecidos. Não perdia as pré-estreias. Lembro exatamente o dia em que entrei pela primeira vez na drogaria que montaram no lugar do América. Fiquei muito tempo criando coragem para entrar lá. E um dia, entrei. Só para conhecer, fui até o final da loja e voltei. Foi muito triste.
Nosso barzinho preferido era o Cash, na rua Santo Afonso. Quando fechou, foi uma tristeza. Todo domingo à noite estávamos lá. Nunca mais comi torta alemã como a do Cash, para mim era a melhor do mundo. Eu bebia sempre suco de laranja com guaraná, pedia os dois e misturava. E nosso garçom era o Patrício, que não se importava com a bagunça da galera e já conhecia o gosto de cada um.
Todo sábado à noite, parada obrigatória na banca de jornal, na esquina da General Roca, aberta 24 horas, para comprar o jornal de domingo, que chegava à noite, bem tarde, diferente do que acontece hoje. Às vezes tínhamos que esperar o jornal chegar.
Caminhada nas Paineiras, com direito a banho na ducha, compras na feirinha no final de semana, marcar encontro em frente à C&A, balanço na praça da Desembargador Isidro... tudo isso eu fiz. O que eu tenho mais saudade é da Mesbla. Também sinto falta do suco de maracujá do Palheta, sempre geladinho.
Não moro mais na Tijuca, moro em um bairro vizinho, mas ainda sou tijucana de coração e estou sempre na Saenz Peña, o lugar mais quente do Rio de Janeiro, literalmente, o termômetro da rua marca 44 graus durante quase todo o Verão.A todos os tijucanos, naturais e de coração, como eu, feliz aniversário. Tijucana de Itaguaí – minha terra natal – com muita honra.
Saiba mais em http://www.tijuca250anos.com.br/tijuca.php