Há seis anos pelo menos quatro pessoas resolveram falar mentiras e fazer fofocas com meu nome e conseguiram envenenar outras tantas que acreditaram nelas, incentivando o ódio, apesar de todo meu esforço em tentar desmentir tudo isso. Então, cansei, e quero gastar uma última gota de suor nesse assunto e vou fazer um último esclarecimento.
É mentira que tentei roubar filho dos outros, isso nunca aconteceu, nunca ajudei alguém por interesse, então se você ouviu algo sobre isso, saiba que É MENTIRA e já esclareci neste texto. Não tratei ninguém como gata borralheira, não fiz ninguém de escrava, não explorei ninguém. Pelo contrário, fui explorada, abri mão do meu conforto, meus recursos, meu tempo, para ajudar as pessoas e cuidei delas com todo carinho e conforto. Tenho muitas fotos e testemunhas que podem provar a verdade. Muitos que falam o contrário não conviviam comigo, não frequentavam minha casa, não conheciam a verdade, e os que conheciam mentem de propósito, mas sabem que estão mentindo. A única coisa que fiz foi deixar muito claro ANTES as regras do jogo. Nunca enganei ninguém, mas todos sabem que sou exigente, então fui muito transparente nas condições do acordo, e se não cumpriram a parte deles, então quebraram o acordo PREVIAMENTE declarado. Era minha casa, então eram as minhas regras de alimentação, de vestimenta, de higiene. E foi só isso que aconteceu. Qualquer coisa além disso é mentira e fofoca.
E também É MENTIRA que não publiquei meu segundo livro porque fui ameaçada de processo. Isso nunca aconteceu. Não é verdade de jeito nenhum. Já esclareci porque não publiquei um segundo livro aqui no texto do livro que publiquei em forma de blog. E o motivo foi simplesmente minha desconstrução e saída do sistema religioso. Apenas isso. Não houve nenhum outro motivo para eu não ter publicado um segundo livro em papel, mas publiquei em forma de blog e está lá para quem quiser ler.
E sobre a situação em que precisei acionar a polícia, não posso relatar aqui, mas tive motivos justos e reais para isso, e se alguém quiser saber a verdade, é só me procurar que esclareço sem o menor problema.
Não sei porque essas pessoas resolveram mentir assim sobre mim, não sei o que fiz para elas, pergunto e ninguém diz o motivo ou o que eu fiz de errado. Apesar de várias tentativas de esclarecer tudo isso, a reação delas tem sido pior a cada ano.
Mandei e-mail para duas delas perguntando se haviam dito aquelas mentiras sobre mim, e se disseram mesmo, gostaria que me pedissem perdão e que desmentissem isso com as pessoas. Uma delas me telefonou, pediu perdão, confessou que falou mesmo uma das mentiras, que estava arrependida etc etc. Eu disse que até perdoava, mas que dificilmente confiaria novamente, até porque não era a primeira vez. E depois de um tempo, quando essa pessoa tentou se aproximar para pedir favor, eu disse que não queria assunto, porque a mentira teve consequências graves para outras duas pessoas, e que eu só voltaria a me relacionar quando as pessoas prejudicadas fossem restituídas – o que não aconteceu até hoje, então não quero assunto mesmo. A pessoa pediu perdão, mas se nega a reconhecer que a mentira que ela disse prejudicou gravemente outras pessoas, então para mim o arrependimento não foi sincero. E em outro momento eu disse para essa pessoa que ela deveria procurar as pessoas para quem ela mentiu e deveria desmentir tudo que disse, mas a resposta dela foi simplesmente um deboche, uma ironia, e ignorou meu pedido. Desisto dela.
A outra pessoa declarou que nem leu meu e-mail e nem ia ler, o marido foi quem abriu o e-mail e “traduziu” para ela. E a partir daí o relacionamento foi totalmente cortado. Em uma outra situação ela até explicou a mentira, mas em nenhum momento pediu perdão, nem desmentiu, e continuou dizendo que não leu meu e-mail. Desisto também.
Mandei ainda outro e-mail para outra das quatro envolvidas, mas nunca me respondeu e recentemente ela mandou mensagem para terceiros no Facebook e provou que continua falando mentiras sobre mim. E desisto dela.
Tentei ainda esclarecer com pessoas que apoiaram os mentirosos, pessoas que não me procuraram para ouvir o meu lado, mas ficaram do lado de alguém que há mais de 20 anos prova que tem desvios de caráter, e acreditaram em outra pessoa que tem fama de fofoqueira e mentirosa, mas infelizmente as pessoas preferiram apoiar pessoas com um histórico tão duvidoso e não vieram me perguntar o que havia acontecido de verdade. E também em outra situação em que se aproveitaram de uma pessoa com sérios problemas psicológicos, problemas que todos eles conhecem, mas preferiram apoiar a pessoa que na verdade precisava de muita ajuda, e que depois de ser usada, foi abandonada por elas na hora em que mais precisava. Então, desisto de todas.
Enfim, eu tentei conversar, por e-mail, lógico, porque já expliquei neste outro texto que não converso por telefone, nem pessoalmente sem gravar [apesar de NINGUÉM me procurar para conversar pessoalmente, como gostam tanto de exigir], mas apesar de eu falar, falar, falar, ninguém me ouve. E estou mesmo desistindo de tentar esclarecer, não procuro mais ninguém para falar nada, estou colocando uma pedra em cima disso tudo e fingindo que essas pessoas não existem.
E muitas que deram ouvidos a essas fofocas e mentiras também ficaram contra mim gratuitamente e nunca vieram me perguntar o que de fato havia acontecido. Então desisto dessas também.
Realmente não consigo entender a razão de tudo isso – além da inveja e o fato de eu ter saído do sistema religioso doentio e mentiroso deles –, não consigo encontrar motivos, porque nunca fiz nada de mal contra essas pessoas, e se fiz, ninguém me diz [P.S.: Nunca ninguém me disse o que eu fiz contra eles de fato, NUNCA. Só ficam falando coisas abstratas, tipo que sou 'chata, boba, feia, carente, maluca, toma diazepam, incoerente, radical, certinha, metida, encrenqueira, herege, fanática, problemática...'. Às vezes me dizem: "Ah, você também errou", mas não dizem qual foi o erro, nunca me disseram o que eu fiz de CONCRETO, apesar de eu cansar de perguntar o que fiz de tão grave. Se me dissessem, eu poderia refletir, pedir perdão, não tenho o menor problema em reconhecer meus erros. Eu, ao contrário, disse a cada um o que fez de errado, mostro coisas concretas, fofocas e mentiras contra mim, falo diretamente e não fico dizendo coisas vagas, e pedi que se desculpassem, que desmentissem, que corrigissem o erro.]. Pelo contrário, algumas delas viviam me pedindo dinheiro emprestado e não pagavam, só me procuravam quando precisavam de favor. E quando deixei de falar com elas por causa das consequências graves de suas ações, elas se acharam no direito de mentir mais ainda sobre mim. Como das outras vezes em que me magoaram elas voltavam como se nada tivesse acontecido, e eu aceitava sem exigir pedido de perdão, talvez tenham acreditado que dessa vez eu faria a mesma coisa, só que dessa vez houve consequências graves para terceiros e eu decidi não querer assunto enquanto não repararem o mal que fizeram, aí devem ter ficado magoadinhas, mas elas é que mataram a galinha dos ovos de ouro. E cansei de ser feita de otária.
Enfim, eu confrontei o erro deles e perguntei o que fiz de errado, procurei, fiz minha parte. Não fiz como sempre fazia, fingindo que nada tinha acontecido, mas exigi que desmentissem, que consertassem a maldade. E por isso foram ficando com mais ódio. Só lamento, mas já escrevi várias vezes que nem o Eterno perdoa a quem não pediu perdão, e não sou melhor que ele. [P.S.: E novamente eu digo, minha consciência está tranquila, não sei de nada que tenha feito de mal a essas pessoas, mas se quiserem me dizer o que eu fiz de mal para cada um, o que eu fiz para despertar tanto ódio, estou pronta para ouvir e tentar explicar se for o caso, pedir perdão pelos meus erros. É só dizer.]. Enfim, eu tentei conversar, por e-mail, lógico, porque já expliquei neste outro texto que não converso por telefone, nem pessoalmente sem gravar [P.S.: Apesar de NINGUÉM me procurar para conversar pessoalmente, como gostam tanto de exigir], mas apesar de eu falar, falar, falar, ninguém me ouve. E estou mesmo desistindo de tentar esclarecer, não procuro mais ninguém para falar nada, estou colocando uma pedra em cima disso tudo e fingindo que essas pessoas não existem.
Se alguém que ouviu essas mentiras me procurar, posso perfeitamente esclarecer, explicar a verdade. Toda história tem dois lados e para julgar a pessoa precisa conhecer os dois lados. E precisa também colocar na balança o histórico de vida passada de cada um dos envolvidos antes de decidir em quem acreditar.
Eu só sei que terceiros continuam sofrendo por causa de uma dessas mentiras, gravemente, as consequências foram trágicas, e ninguém se levanta para dar um basta nisso. O tempo está passando e cada dia fica mais impossível restituir o que foi feito, o que os prejudicados perderam.
Mas eu não me importo mais, não foi a mim que prejudicaram, minha vida continua do mesmo jeito, e eu creio que aqui se faz, aqui se paga, e para mim o melhor travesseiro é uma consciência tranquila, e a minha está muito tranquila. Se elas conseguem dormir com essa culpa, são piores do que eu pensava, e que o Eterno traga arrependimento aos seus corações.
E se você ouviu alguma outra fofoca com meu nome e quiser esclarecer, é só me perguntar. Mas se prefere acreditar em fofoqueiros e mentirosos, sinto muito, saiba que eles estão mentindo e você está acreditando em mentiras.
P.S.: E a parte engraçada da história, se é que podemos dizer isso, porque é tudo muito trágico, é que pessoas que nem se bicavam muito bem, falavam mal umas das outras, não eram íntimas, de repente viraram amigas de berçário quando se uniram contra mim. Cobra engolindo cobra, vamos só esperar que se envenenem umas as outras.
P.S. do texto Perdoar não é tão simples como dizem:
Não sinto mágoa, amargura etc, o que sinto é indignação:
Quando falo sobre não perdoar quem não pede perdão, muita gente me olha com cara de espanto e outras até discordam e tentam "pregar" para mim, principalmente citando textos contrários à Torah. Até entendo que aprenderam errado sobre o conceito de perdão e ficam repetindo o que seus líderes falam na lavagem cerebral dominical. Mas não perdoar, ou não querer assunto, ou não querer comunhão, ou não querer conviver com a pessoa que foi cruel, feriu, agrediu, e NÃO se arrependeu, NÃO reconheceu o erro e NÃO pediu perdão, NÃO significa guardar mágoa, rancor, amargura no coração. Não mesmo. Posso perfeitamente não querer assunto com quem me feriu e ainda assim não ter ódio nem mágoa nem amargura, e tenho o direito de não querer conviver para não me violentar e para não dar chance de ser ferida de novo. Não sinto mágoa, amargura etc, o que sinto é indignação, decepção, é impotência diante da injustiça, é tristeza pela pessoa não se arrepender, por ver tanta dureza de coração, apesar de tantas vezes ter sido confrontada. E todos os sentimentos eu coloco diante do Eterno em oração, limpo meu coração diante dele, confesso todo desejo de justiça com as próprias mãos, confesso todo desejo mau do meu coração, confesso todo pensamento de violência, peço perdão pelas palavras de maldição que eu possa ter dito na hora do sangue quente, libero perdão para a pessoa em oração e peço que o Eterno perdoe a pessoa. E não oro pedindo justiça, oro pedindo arrependimento para a pessoa que me feriu, e pedindo misericórdia para mim. Não fico alimentando mágoa, mas também não vou fingir que nada aconteceu e "esquecer" o que a pessoa fez e restaurar comunhão com quem não pede perdão. Enfim, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E repito, se nem o Eterno perdoa quem não se arrependeu e não pediu perdão, por que eu haveria de perdoar? Resumindo: não sou obrigada a conviver com pessoas que contribuíram para uma criança passar fome e não reconhecem que erraram, não pedem perdão e nem corrigem o erro. Mas posso e vou continuar dizendo que estão errados, vou continuar confrontando a maldade que fizeram, e isso não significa que estou com mágoa nem amargura, só significa que não vou me calar diante de uma injustiça e uma crueldade tão grandes.
P.S.: E indignação não é amargura. "Indignação: sentimento de cólera ou de desprezo experimentado diante de indignidade, injustiça, afronta" (Houaiss). Que eu não perca a capacidade de indignar-me, porque "quando eu perder a capacidade de indignar-me ante a hipocrisia e as injustiças deste mundo, enterre-me: por certo que já estou morto" (Augusto Branco).
P.S.: E a parte engraçada da história, se é que podemos dizer isso, porque é tudo muito trágico, é que pessoas que nem se bicavam muito bem, falavam mal umas das outras, não eram íntimas, de repente viraram amigas de berçário quando se uniram contra mim. Cobra engolindo cobra, vamos só esperar que se envenenem umas as outras.
P.S. do texto Perdoar não é tão simples como dizem:
Não sinto mágoa, amargura etc, o que sinto é indignação:
Quando falo sobre não perdoar quem não pede perdão, muita gente me olha com cara de espanto e outras até discordam e tentam "pregar" para mim, principalmente citando textos contrários à Torah. Até entendo que aprenderam errado sobre o conceito de perdão e ficam repetindo o que seus líderes falam na lavagem cerebral dominical. Mas não perdoar, ou não querer assunto, ou não querer comunhão, ou não querer conviver com a pessoa que foi cruel, feriu, agrediu, e NÃO se arrependeu, NÃO reconheceu o erro e NÃO pediu perdão, NÃO significa guardar mágoa, rancor, amargura no coração. Não mesmo. Posso perfeitamente não querer assunto com quem me feriu e ainda assim não ter ódio nem mágoa nem amargura, e tenho o direito de não querer conviver para não me violentar e para não dar chance de ser ferida de novo. Não sinto mágoa, amargura etc, o que sinto é indignação, decepção, é impotência diante da injustiça, é tristeza pela pessoa não se arrepender, por ver tanta dureza de coração, apesar de tantas vezes ter sido confrontada. E todos os sentimentos eu coloco diante do Eterno em oração, limpo meu coração diante dele, confesso todo desejo de justiça com as próprias mãos, confesso todo desejo mau do meu coração, confesso todo pensamento de violência, peço perdão pelas palavras de maldição que eu possa ter dito na hora do sangue quente, libero perdão para a pessoa em oração e peço que o Eterno perdoe a pessoa. E não oro pedindo justiça, oro pedindo arrependimento para a pessoa que me feriu, e pedindo misericórdia para mim. Não fico alimentando mágoa, mas também não vou fingir que nada aconteceu e "esquecer" o que a pessoa fez e restaurar comunhão com quem não pede perdão. Enfim, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E repito, se nem o Eterno perdoa quem não se arrependeu e não pediu perdão, por que eu haveria de perdoar? Resumindo: não sou obrigada a conviver com pessoas que contribuíram para uma criança passar fome e não reconhecem que erraram, não pedem perdão e nem corrigem o erro. Mas posso e vou continuar dizendo que estão errados, vou continuar confrontando a maldade que fizeram, e isso não significa que estou com mágoa nem amargura, só significa que não vou me calar diante de uma injustiça e uma crueldade tão grandes.
P.S.: E indignação não é amargura. "Indignação: sentimento de cólera ou de desprezo experimentado diante de indignidade, injustiça, afronta" (Houaiss). Que eu não perca a capacidade de indignar-me, porque "quando eu perder a capacidade de indignar-me ante a hipocrisia e as injustiças deste mundo, enterre-me: por certo que já estou morto" (Augusto Branco).
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