Um deles é não comer carne de porco e outros alimentos. Todos sabemos que há grupos evangélicos que não comem carne suína, camarão e outros animais descritos em Deuteronômio 14.
Nem vale entrar no mérito da discussão de lei e graça. Não é essa a questão, decididamente, não é. A questão é respeito, hospitalidade e educação.
Que cada um queira comer esses alimentos na sua casa, é um assunto de cada um, de foro íntimo.
Mas se vamos realizar um evento interdenominacional e convidamos todos os grupos evangélicos, então não creio que seja de bom tom servimos esse tipo de alimento em nossas refeições e cantinas.
Eu não como carne de porco e seus derivados, não como camarão, para falar apenas dos mais comuns. E tenho encontrado muita dificuldade quando participo de cursos, congressos, seminários ou até mesmo quando sou convidada para fazer palestras nas congregações. Às vezes fico sem ter o que comer, como aconteceu uma vez, em que só havia pastel de camarão ou de queijo com presunto. Ou então quando o feijão está cheio de salgados de carne suína. Ou quando o sanduíche é de queijo e presunto e me sinto culpada em tirar o presunto e às vezes ter que jogar fora. O pior mesmo é ser enganada, pegar um salgadinho e descobrir que é de presunto, quando haviam dito que era de frango.
Certa vez fui a um evento de intercessores de todo Brasil e na hora de um dos almoços fiquei perplexa. Eu não tinha muito o que comer. Só puder me servir de arroz e salada de tomate. E foi o que comi. Só que paguei inscrição como todos os outros. E havia pelo menos uma outra pessoa no evento que seguia a alimentação bíblica como eu e reclamou da mesma coisa. O cardápio tinha frango enrolado bom bacon, feijão cheio de salgados suínos, linguiça frita, arroz com presunto, batata com creme e presunto, carne moída com presunto. Parecia provocação, parecia que era pessoal.
Enfim, está ficando difícil. Mas espero que isso mude, para o bem da tão sonhada unidade.
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